terça-feira, 21 de outubro de 2014

DEPOIS DO STJD, AGORA AMISTOSOS SÃO VILÕES? NÃO. CULPA DA CBF!

POR: JOÃO VITOR VIANA

O que é mais importante? Jogar amistosos contra seleções sem expressão e ferrar com o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil ou preservar os principais clubes do Brasil nesse final de ano em pro dos clubes, dos próprios atletas, do bom jogo e da torcida? Bom, ao que parece, a primeira opção é a que prevalece.

Na visão tacanha da CBF, Dunga tem que convocar quem ele quiser. Os campeonatos, mesmo organizados por ela, não vão parar e os clubes que se danem. O que fazer? Aos clubes, cabe ter reposição no elenco e reclamar no pós-jogo dos desfalques. Já não bastando a quantidade de jogos seguidos, que tendem a lesionar os atletas, a CBF e Dunga insistem em não paralisar o campeonato, o que é feito em todos os países do mundo. Mas no Brasil, tudo é diferente. Afinal, o dinheiro sempre falou mais alto e o futebol sempre foi comandado por corruptos.

Amistosos passam a valer mais que Brasileiro e Copa do Brasil. É uma situação vexatória. Ao menos se os jogos fossem no Brasil teria um sentido, ainda que exagerando na análise. Mas colocam os jogos para a Europa, Cingapura, Estados Unidos, etc. O que isso beneficia o campeonato? Será mesmo que é necessário ir a Cingapura e prejudicar as equipes nas principais competições nacionais? Por que não ter um critério e chamar atletas só de fora? Durante as férias dos "europeus", por que não são chamados apenas os que atuam no Brasil? E ainda: por que não paralisar os campeonatos como todo mundo faz durante as Datas Fifa?

Como diria Cafunga, "no Brasil, o errado é que está certo". E enquanto tivermos essa corja na CBF os clubes só vão entrar pelo buraco, os dirigentes ficarão mais ricos, os jogos ficarão mais pobres e o espetáculo vai se perdendo. Talvez, por isso, a gente leve de 7 na Copa do Mundo.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu digo que a culpa deste calendario horrivel é 90% culpa da CBF/Globo e 10 % culpa dos clubes que são obrigados a aceitar essas condiçoes mas que nunca mostraram ate hoje uma outra forma mudança.