POR: JOÃO VITOR VIANA
Em uma situação normal, o jogo diante do ABC, hoje, serviria como preparação para outras competições. Contudo, após duas derrotas seguidas e sendo uma partida que classifica um time às semifinais da Copa do Brasil, a tônica é outra: o Cruzeiro não só precisa mostrar um futebol convincente, como ainda precisa seguir na competição, mostrando que não está abalado pela sequência ruim no Brasileiro e que aquilo foi apenas uma oscilação comum.
Para se classificar, o Cruzeiro acredita na força do seu conjunto, haja vista que Marcelo Oliveira deverá escalar cinco reservas. Temo pela escalação de Borges, não tenham dúvidas. Além de ele não ter mostrado absolutamente nada, não vejo nele, hoje, o jogador capaz de fazer o lance máximo do futebol: o gol. Acho temerário Marcelo Oliveira escalá-lo.
Além disso, Marcelo volta a escalar o time com três volantes, agora com Henrique mais avançado. Tecnicamente o time está encorpado. No entanto, precisa saber jogar dessa forma, o que não mostrou contra o Flamengo, por exemplo.
Com escolhas individuais, Marcelo está, hoje, entre a cruz e a espada. Há duas semanas, muitos torcedores já pediam a renovação do seu contrato. Depois de duas derrotas, vários já nem falam na hipótese. Longe ainda de pedir a cabeça do treinador. Mas no futebol, o que move o técnico são os resultados e as escolhas que ele faz, seja na escalação, seja na alteração. Apesar de o time estar desfalcado devido ao grande número de atletas no departamento médico, talvez a melhor escolha, hoje, seria a saída de Dedé. Mas, mais uma vez, está escalado. E escalar pelo nome, Marcelo, já vimos que não é uma boa escolha.
Estaremos, porém, juntos, apoiando o Cruzeiro rumo às semifinais.
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