O meia-atacante Carlos Alberto tem apenas 26 anos, mas já rodou bastante no futebol e acumula oito títulos importantes e passagens polêmicas por clubes brasileiros. Seu melhor momento foi em Portugal, quando defendeu o Porto e foi campeão da Liga dos Campeões e do Mundial Interclubes. Desde então, ele oscilou muito. Ora viveu bons momentos ora deixou clubes por brigas.
Auge em Portugal
Auge em Portugal
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| Meia conquistou o mundo |
Quem acompanhou o início de carreira de Carlos Alberto no Porto, em 2004, logo após ser revelado pelo Fluminense, conta que ele deixou ótima impressão, a ponto de ser o xodó do técnico José Mourinho.
”Ele aqui foi muito controlado pelo Mourinho, pela direção do Porto e também pelos capitães do vestiário, como Jorge Costa e Vitor Baía. Era muito jovem, tinha um talento monstruoso e conseguiu ter continuidade na equipe porque sempre teve um comportamento muito razoável no campo disciplinar. Foi campeão da Europa, marcou um gol na final contra o Mônaco, e campeão Mundial no Porto. Acredito que depois de sair de cá não voltou a ter um nível tão bom”, relembra Pedro Cunha, do site português Mais Futebol.
O jornalista Filipe Caetano, que cobriu o Porto na final do Mundial, também pelo Mais Futebol, em 2004, acrescenta que Carlos Alberto foi prejudicado pela saída de Mourinho e, posteriormente, de Víctor Fernandez, com quem foi campeão mundial sobre o Once Caldas, em 2004.
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| No jogo contra o Lanús houve a briga com Leão |
”Quando ele esteve aqui, deixou boa imagem. Quando o Mourinho saiu, ele ficou com pouco espaço. Mas foi um período complicado para o Porto, com muitas trocas de treinadores. Com o espanhol Víctor Fernandez, ele ainda esteve bem. Eu estive lá em Yokohama, no Japão, e lembro-me bem de sua disposição no Mundial. Depois, o Victor foi demitido e muita gente se deu mal, entre eles Carlos Alberto. Chegou um treinador que não gostava dele, o holandês Co Adriaanse”, disse.
Briga com Leão
Na volta ao Brasil, Carlos Alberto defendeu o Corinthians, foi campeão brasileiro de 2005 e começou a mostrar o seu lado polêmico em 2006, ao se desentender com o técnico Emerson Leão durante a partida com o Lanús pela Sul-Americana, ao ser substituído. O problema resultou em sua saída do Parque São Jorge.
De volta ao Fluminense, em 2007, o meia-atacante foi campeão carioca e da Copa do Brasil. O bom futebol lhe rendeu uma nova transferência internacional, desta vez para o Werder Bremen. Os alemães fizeram a maior aquisição de sua história ao desembolsar 8,5 milhões de euros.
Problemas no São Paulo
Mal na Alemanha, Carlos Alberto foi cedido ao São Paulo em 2008 e marcou apenas um gol, justamente sobre o Santos de seu desafeto: Emerson Leão. No Morumbi, ele se envolveu em confusões. O presidente Juvenal Juvêncio chegou a multá-lo em 40% do salário por atrasos e suposto desinteresse nos treinos. Uma briga com o volante Fábio Santos, ex-Cruzeiro, acelerou a sua saída.
Briga com Leão
Na volta ao Brasil, Carlos Alberto defendeu o Corinthians, foi campeão brasileiro de 2005 e começou a mostrar o seu lado polêmico em 2006, ao se desentender com o técnico Emerson Leão durante a partida com o Lanús pela Sul-Americana, ao ser substituído. O problema resultou em sua saída do Parque São Jorge.
De volta ao Fluminense, em 2007, o meia-atacante foi campeão carioca e da Copa do Brasil. O bom futebol lhe rendeu uma nova transferência internacional, desta vez para o Werder Bremen. Os alemães fizeram a maior aquisição de sua história ao desembolsar 8,5 milhões de euros.
Problemas no São Paulo
Mal na Alemanha, Carlos Alberto foi cedido ao São Paulo em 2008 e marcou apenas um gol, justamente sobre o Santos de seu desafeto: Emerson Leão. No Morumbi, ele se envolveu em confusões. O presidente Juvenal Juvêncio chegou a multá-lo em 40% do salário por atrasos e suposto desinteresse nos treinos. Uma briga com o volante Fábio Santos, ex-Cruzeiro, acelerou a sua saída.
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| Sem brilho no São Paulo |
Na Justiça contra o Botafogo
O clube seguinte de Carlos Alberto foi o Botafogo, onde foi comandado pelo técnico Cuca. A passagem durou apenas seis meses. Irritado com atrasos de pagamentos de salários, direitos de imagem e depósitos de FGTS, o meia recorreu à Justiça e deixou o Alvinegro em novembro. “Já trabalhei em clubes no Brasil e no exterior e esta é a primeira vez que tenho de recorrer à Justiça para receber meus direitos. O Botafogo é um clube grande e vai seguir sua vida, assim como vou seguir a minha”, disse à época.
Bate-boca com Dinamite
Desde o começo de 2009, Carlos Alberto defende o Vasco, clube com o qual tem vínculo até junho de 2013. O Werder Bremen aceitou liberá-lo em definitivo sob a condição de ter direito a um percentual sobre uma futura transferência. O jogador é detentor de 90% dos seus direitos e o Vasco, teria os 10% restantes.
No último dia 27, após a derrota a terceira derrota seguida do Vasco, pelo Carioca, diante do Boavista, Carlos Alberto discutiu com o presidente Roberto Dinamite no vestiário e foi afastado por tempo indeterminado. Ele era o capitão do time e teria reprovado as cobranças do mandatário cruzmaltino a todo o elenco.
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| Passagem no Vasco foi encerrada com bate-boca com o presidente Dinamite |
Além do Cruzeiro, outros dois clubes têm Carlos Alberto nos planos nesse momento: o Corinthians e o Grêmio, dirigido por Renato Gaúcho.
Cruzeiro e Vasco discutem uma troca de Carlos Alberto por Roger por empréstimo até o final do ano. (UAI)
Carlos Alberto Gomes de Jesus
Nascimento: 11.12.1984
Naturalidade: Rio de Janeiro-RJ
Altura: 1,75m
Clubes:
2001-2003: Fluminense
2004: Porto - Portugal
2005-2006: Corinthians
2007: Fluminense
2007: Werder de Bremen - Alemanha
2008: São Paulo
2008: Botafogo
2009: Vasco da Gama
Títulos:
Campeonato Carioca: 2002
Campeonato Português: 2004
Liga dos Campeões da Europa: 2004
Supercopa de Portugal: 2004
Mundial Interclubes: 2004
Campeonato Brasileiro: 2005
Copa do Brasil: 2007
Campeonato Brasileiro (2ª divisão): 2009
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