Com mais uma atuação inspirada, o Cruzeiro manteve os 100% de aproveitamento na Copa Libertadores e fez outra vítima no Grupo 7. Depois do Estudiantes da Argentina, foi a vez do Guaraní do Paraguai. Com gols de Wallyson (2), Farías e Thiago Ribeiro, o time celeste aplicou 4 a 0 nos gringos e disparou na liderança de sua chave, com seis pontos.
O nome do Cruzeiro, novamente, foi o garoto Wallyson, autor dos dois primeiros gols. Fora do campo, Cuca também brilhou. Ele fez modificações que deram vigor à equipe no segundo tempo. Os promovidos Farías e Thiago Ribeiro entraram muito bem e, com justiça, deixaram suas marcas.
Na próxima semana, pela terceira rodada, o Cruzeiro visitará o Tolima em Ibagué, na Colômbia, e poderá ficar muito próximo da classificação às oitavas de final se conquistar nova vitória.
Começo difícil
Como era previsto, o Guaraní marcou muito forte, principalmente os homens de criação do Cruzeiro, e resistiu ao ataque celeste até os 30 minutos, quando Wallyson abriu o placar. O detalhe é que os paraguaios também incomodaram nos contra-ataques e nas bolas paradas, sobretudo nos instantes iniciais. Nesse período, o time cruzeirense se expôs muito na tentativa de marcar rapidamente o primeiro gol e deu oportunidades ao adversário de surpreender.
Dos cinco aos nove minutos, o Guaraní viveu seu melhor momento no jogo. O primeiro a assustar foi o rápido atacante Julián Benítez, em chute que saiu à esquerda. Aos oito, Marecos penetrou pela esquerda, bateu sem marcação e quase fez no canto direito. Já aos nove, o centroavante Fabio Escobar aproveitou cruzamento da direita, arrematou de cabeça e o Cruzeiro foi salvo pela trave direita.
Aos poucos, o Cruzeiro corrigiu o posicionamento defensivo e ocupou de vez o campo ofensivo. Os paraguaios marcavam com duas linhas de quatro atletas e impediam os mineiros de usar a velocidade. Montillo, Wellington Paulista e principalmente Wallyson era acompanhados de perto pelos defensores.
O Cruzeiro rodava a bola de um lado ao outro, na tentativa de encontrar uma brecha.
O gol saiu no único descuido paraguaio, aos 30 minutos. Montillo cobrou escanteio da esquerda, a zaga cortou, e Wallyson, de frente para a meta, tocou no canto esquerdo de Aurrecochea: 1 a 0.
O Cruzeiro manteve a postura agressiva na tentativa de ampliar. O Guaraní só voltou a dar trabalho aos 35 minutos. Após cobrança de falta, a zaga celeste fez a linha de impedimento e o lateral-direito Filippini cabeceou livre. A bola passou rente ao poste esquerdo.
Cruzeiro completa o serviço
Sob chuva no segundo tempo, o Cruzeiro manteve o embalo. A clara intenção era ampliar rapidamente e ter maior tranquilidade na partida. A primeira chance ocorreu aos 12. Diego Renan tabelou com Wellington Paulista, invadiu a área e bateu sobre o travessão.
Aos 13, Hobecker entrou no meio-campo do Guaraní, no lugar de Mendoza. Aos 16, Wellington Paulista deu lugar a Farías no ataque cruzeirense.
O Guaraní marcava com contundência e a estratégia de entrar tocando não dava certo. A nova ordem era jogar a bola na área. Aos 18, Montillo exerceu com perfeição o papel de assistente, cruzou da esquerda e encontrou Wallyson livre na boca do gol. O artilheiro só teve o trabalho de ajeitar e mandar para as redes: 2 a 0.
Aos 23, Farías foi derrubado na área, depois de passe de Montillo, mas o pênalti deixou de ser marcado porque o argentino se encontrava em posição de impedimento quando recebeu a bola.
Só dava Cruzeiro em campo. O Guaraní se segurava como podia para evitar um placar mais elástico. E na tentativa de golear, Cuca decidiu trocar Roger pelo velocista Thiago Ribeiro, aos 29 minutos.
Montillo, aos 34, e Ribeiro, aos 35, concluíram a gol com perigo.
No minuto seguinte, o dono da noite, Wallyson, deu lugar a Dudu.
Como também se tornou rotina, as mudanças de Cuca surtiram efeito. O terceiro gol, marcado aos 40 minutos, nasceu dos pés de dois jogadores promovidos. O garoto Dudu chutou da esquerda e o argentino Farías, na grande área, completou para as redes: 3 a 0.
Havia tempo ainda para o quarto gol. Dessa vez, o mérito foi todo de Thiago Ribeiro. Ele arriscou chute da intermediária e mandou a bola no ângulo esquerdo do goleiro paraguaio: 4 a 0.
Cruzeiro 4 x 0 Guaraní (PAR)
Cruzeiro
Fábio; Pablo,Victorino, Gil e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Thiago Ribeiro, 29min 2ºT) e Montillo; Wallyson (Dudu, 36min 2ºT) e Wellington Paulista (Farías, 16min 2ºT).
Técnico: Cuca
Guaraní (PAR)
Pablo Aurrecochea; Eduardo Filippini, Ignacio Ithurralde (Chávez, 27min 2ºT / Bartomeus, 34min 2ºT)), Francisco Joel Benitez e Federico Carballo; Elvis Marecos, Miguel Paniagua, Angel Ortiz; Jorge Mendoza (Hobecker, 13min 2ºT); Julián Benítez e Fabio Escobar
Técnico: Carlos Compagnucci
Motivo: 2ª rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: Terça-feira, dia 22/02, às 19h15 (de Brasília)
Público pagante: 12.067
Público presente: 13.271
Renda: R$ 275.668,02
Gols:
Wallyson (Cruzeiro), 30min 1ºT
Wallyson (Cruzeiro), 18min 2ºT
Farías (Cruzeiro), 40min 2ºT
Thiago Ribeiro (Cruzeiro), 44min 2ºT
Árbitro: Raúl Orozco (BOL)
Assistentes: Jorge Calderón (BOL) e Efraín Castro (BOL)
Cartões amarelos:
Fabio Escobar (Guaraní), 3min 1ºT
Victorino (Cruzeiro), 36min 1ºT
Paniagua (Guaraní), 37min 1ºT
Gil (Cruzeiro), 42min 1ºT
Montillo (Cruzeiro), 8min 2ºT
Farías (Cruzeiro), 25min 2ºT
Ortiz (Guaraní), 40min 2ºT
O nome do Cruzeiro, novamente, foi o garoto Wallyson, autor dos dois primeiros gols. Fora do campo, Cuca também brilhou. Ele fez modificações que deram vigor à equipe no segundo tempo. Os promovidos Farías e Thiago Ribeiro entraram muito bem e, com justiça, deixaram suas marcas.
Na próxima semana, pela terceira rodada, o Cruzeiro visitará o Tolima em Ibagué, na Colômbia, e poderá ficar muito próximo da classificação às oitavas de final se conquistar nova vitória.
Começo difícil
Como era previsto, o Guaraní marcou muito forte, principalmente os homens de criação do Cruzeiro, e resistiu ao ataque celeste até os 30 minutos, quando Wallyson abriu o placar. O detalhe é que os paraguaios também incomodaram nos contra-ataques e nas bolas paradas, sobretudo nos instantes iniciais. Nesse período, o time cruzeirense se expôs muito na tentativa de marcar rapidamente o primeiro gol e deu oportunidades ao adversário de surpreender.
Dos cinco aos nove minutos, o Guaraní viveu seu melhor momento no jogo. O primeiro a assustar foi o rápido atacante Julián Benítez, em chute que saiu à esquerda. Aos oito, Marecos penetrou pela esquerda, bateu sem marcação e quase fez no canto direito. Já aos nove, o centroavante Fabio Escobar aproveitou cruzamento da direita, arrematou de cabeça e o Cruzeiro foi salvo pela trave direita.
Aos poucos, o Cruzeiro corrigiu o posicionamento defensivo e ocupou de vez o campo ofensivo. Os paraguaios marcavam com duas linhas de quatro atletas e impediam os mineiros de usar a velocidade. Montillo, Wellington Paulista e principalmente Wallyson era acompanhados de perto pelos defensores.
O Cruzeiro rodava a bola de um lado ao outro, na tentativa de encontrar uma brecha.
O gol saiu no único descuido paraguaio, aos 30 minutos. Montillo cobrou escanteio da esquerda, a zaga cortou, e Wallyson, de frente para a meta, tocou no canto esquerdo de Aurrecochea: 1 a 0.
O Cruzeiro manteve a postura agressiva na tentativa de ampliar. O Guaraní só voltou a dar trabalho aos 35 minutos. Após cobrança de falta, a zaga celeste fez a linha de impedimento e o lateral-direito Filippini cabeceou livre. A bola passou rente ao poste esquerdo.
Cruzeiro completa o serviço
Sob chuva no segundo tempo, o Cruzeiro manteve o embalo. A clara intenção era ampliar rapidamente e ter maior tranquilidade na partida. A primeira chance ocorreu aos 12. Diego Renan tabelou com Wellington Paulista, invadiu a área e bateu sobre o travessão.
Aos 13, Hobecker entrou no meio-campo do Guaraní, no lugar de Mendoza. Aos 16, Wellington Paulista deu lugar a Farías no ataque cruzeirense.
O Guaraní marcava com contundência e a estratégia de entrar tocando não dava certo. A nova ordem era jogar a bola na área. Aos 18, Montillo exerceu com perfeição o papel de assistente, cruzou da esquerda e encontrou Wallyson livre na boca do gol. O artilheiro só teve o trabalho de ajeitar e mandar para as redes: 2 a 0.
Aos 23, Farías foi derrubado na área, depois de passe de Montillo, mas o pênalti deixou de ser marcado porque o argentino se encontrava em posição de impedimento quando recebeu a bola.
Só dava Cruzeiro em campo. O Guaraní se segurava como podia para evitar um placar mais elástico. E na tentativa de golear, Cuca decidiu trocar Roger pelo velocista Thiago Ribeiro, aos 29 minutos.
Montillo, aos 34, e Ribeiro, aos 35, concluíram a gol com perigo.
No minuto seguinte, o dono da noite, Wallyson, deu lugar a Dudu.
Como também se tornou rotina, as mudanças de Cuca surtiram efeito. O terceiro gol, marcado aos 40 minutos, nasceu dos pés de dois jogadores promovidos. O garoto Dudu chutou da esquerda e o argentino Farías, na grande área, completou para as redes: 3 a 0.
Havia tempo ainda para o quarto gol. Dessa vez, o mérito foi todo de Thiago Ribeiro. Ele arriscou chute da intermediária e mandou a bola no ângulo esquerdo do goleiro paraguaio: 4 a 0.
Cruzeiro 4 x 0 Guaraní (PAR)
Cruzeiro
Fábio; Pablo,Victorino, Gil e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Thiago Ribeiro, 29min 2ºT) e Montillo; Wallyson (Dudu, 36min 2ºT) e Wellington Paulista (Farías, 16min 2ºT).
Técnico: Cuca
Guaraní (PAR)
Pablo Aurrecochea; Eduardo Filippini, Ignacio Ithurralde (Chávez, 27min 2ºT / Bartomeus, 34min 2ºT)), Francisco Joel Benitez e Federico Carballo; Elvis Marecos, Miguel Paniagua, Angel Ortiz; Jorge Mendoza (Hobecker, 13min 2ºT); Julián Benítez e Fabio Escobar
Técnico: Carlos Compagnucci
Motivo: 2ª rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: Terça-feira, dia 22/02, às 19h15 (de Brasília)
Público pagante: 12.067
Público presente: 13.271
Renda: R$ 275.668,02
Gols:
Wallyson (Cruzeiro), 30min 1ºT
Wallyson (Cruzeiro), 18min 2ºT
Farías (Cruzeiro), 40min 2ºT
Thiago Ribeiro (Cruzeiro), 44min 2ºT
Árbitro: Raúl Orozco (BOL)
Assistentes: Jorge Calderón (BOL) e Efraín Castro (BOL)
Cartões amarelos:
Fabio Escobar (Guaraní), 3min 1ºT
Victorino (Cruzeiro), 36min 1ºT
Paniagua (Guaraní), 37min 1ºT
Gil (Cruzeiro), 42min 1ºT
Montillo (Cruzeiro), 8min 2ºT
Farías (Cruzeiro), 25min 2ºT
Ortiz (Guaraní), 40min 2ºT
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