De costas para o gol e longe das redes. Essa tem sido a vida do atacante Wellington Paulista. Acostumado ao cargo de artilheiro, o cruzeirense teve que cumprir novas funções nas últimas partidas. Atuando como pivô ou ocupando espaços no meio, o certo é que o caminho do gol ficou mais longo. Entretanto, para os companheiros, se tornou bem mais curto. Contra Estudiantes e Ipatinga, a Raposa balançou as redes sete vezes, e o atacante teve participação importante nos lances de ataque.
- Contra o Estudiantes-ARG, eu fiz uma função diferente, que foi um pedido do Cuca, para ajudar mais no meio, para que eu viesse e marcasse um pouquinho, para que o Roger e o Montillo pudessem abrir um pouco. O Wallyson estava jogando mais como um ala, não era um ponta. Então, ele pediu para que eu ajudasse um pouquinho mais. O mais importante foi a vitória, que a gente precisava muito.
A principal função que Wellington Paulista tem exercido nos jogos é a de pivô. O time tem aproveitado a velocidade de seus jogadores de meio para tabelar na entrada da área e sair na cara do gol.
- É isso que o Cuca tem pedido para mim, para que faça principalmente o papel de pivô. Contra o Ipatinga, eu coloquei os companheiros duas ou três vezes na cara do gol. Pena que o goleiro deles estava muito feliz. Nos treinos, eu faço isso também. Às vezes, me sacrifico um pouco no quesito gols, mas também é importante que outros jogadores façam os gols, e a gente saia com as vitórias.
Ainda que esteja satisfeito em ajudar a equipe, Wellington Paulista não negou que está com saudades do gol. Por isso, torce para que Cuca o libere um pouco das novas funções. Afinal, atacante precisa manter a fama de goleador.
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