POR: PROFESSOR CELESTINO
É impressionante como ainda nos dias de hoje as
pessoas conseguem se mostrar involuídas. Em pleno século XXI, há ainda quem
seja preconceituoso e pior: que se ache melhor que os outros por um detalhe ou
outro.
Preconceito é algo nojento, asqueroso. Como pode
o ser humano julgar as pessoas por detalhes? Será mesmo que um ser humano é
superior ao outro por este ser diferente? O que se viu, por exemplo, no jogo
entre Cruzeiro e Real Garcilaso é algo para servir como exemplo. Tinga, atleta
negro do Cruzeiro, teve que ouvir sons parecidos aos emitidos pelos gorilas. Um
verdadeiro absurdo! Uma completa involução no futebol, uma manifestação que tem
que ser punida com o maior dos rigores. Julgar o ser humano por características
físicas ou qualquer outra é o maior dos absurdos. O valor da pessoa se dá pelo
caráter, pelo discernimento, pelas ações. Ser juiz da sociedade tão somente
pela aparência ou crença é ser idiota e vil. E, no meu modo de ver, as
autoridades do futebol, no caso a Conmebol, deve julgar esse comportamento
violento e infundado.
Pessoas devem ser tratadas com respeito,
cordialidade, gentileza. Saber receber o outro, aceitar, não julgar, é o mínimo
que um ser humano pode fazer. O contrário disso faz com que a sociedade seja
cada vez menos evoluída. Pior, que seja animalesca.
Comportamentos como esse citado são de enojar. O
Cruzeiro e o próprio jogador não podem aceitar uma situação humilhante como
essa. Ser negro, agora, é crime? Incomoda? Aos que dizem sim, todo meu repúdio.
Providências devem ser tomadas, para o bem do esporte e da sociedade. O que não
é certo deve ser corrigido. Ainda há tempo.
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