POR: MARCÃO ANTI-GALO
Para quem teve a paciência de ver o jogo horrível do nosso rival na noite de ontem, viu que até o time mais terrível pode dificultar. Contudo, para times que têm qualidade, que não é o caso do nosso rival, mas é o caso do Cruzeiro, a meta não pode ser esperar o adversário ou ainda: estudar demais quem está do outro lado.
Tudo bem, entendo que há a tal altitude, que interfere, sim, no desempenho dos atletas. Mas caberá ao Cruzeiro fazer disso um aliado. Como? Não correndo errado, não abusando das jogadas de velocidade. Afinal, o Cruzeiro, além de veloz, tem um toque de bola incrível. Ou seja, para driblar a altitude, sem ter que correr, que tal fazer a bola correr? Jogar com experiência e inteligência deve ser a tônica desse jogo.
Ontem o nosso rival desfilou um futebol ridículo nos gramados venezuelanos. Venceram porque tiveram pela frente um time de bêbado, que queria chutar de qualquer jeito, de qualquer lugar. Lances de futebol americano ocorreram aos montes. Já na partida de hoje, um time técnico, que é o Cruzeiro, que tem um esquema de jogo, pode fazer um jogo um pouco diferente. E que a culpa já não esteja preparada para um jogo ruim. Temos adversidades, mas temos muitas qualidades. E são nelas que devemos concentrar nosso futebol.
Não somos ruins. Muito pelo contrário. Não precisamos ficar dando chutões para o atacante desengonçado tentar dominar de cabeça e ser o pivô de um contra-ataque. Temos nosso modo de jogar. Já enfrentamos adversidades maiores. Somos melhores. E, para até provar para os próprios jogadores que o Cruzeiro é favorito nessa Libertadores, nada melhor que começar vencendo.
Que o Cruzeiro faça um grande jogo. Independentemente de altitude, tem tudo para voltar com os três pontos e, até certo ponto, com facilidade. Vamos jogar com inteligência, sem pensar em desculpa antecipada.
Um comentário:
Corretíssimo Marcão. A bola deve correr, colocar o Real na real ou seja na Roda mesmo. Aí vem o aproveitamento vital: passes certos, toques objetivos. Correria é coisa de time sem esquema, sem comando. O jogo e hoje pede inteligência e acredito que o Marcelo vai usá-la.
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