O treino do Cruzeiro para conhecer o gramado do estádio
Huancayo, nesta terça-feira, não durou mais do que 15 minutos. Quando a
equipe chegou ao local da atividade, se deparou com várias surpresas
negativas. Todos os refletores estavam apagados, não havia demarcação de áreas no campo e os gols estavam sem as redes. A justificativa dos coordenadores do estádio Huancayo era de que o Cruzeiro havia chegado cedo demais. O
treino começou no escuro e, depois de alguns minutos, as luzes foram
acesas. Marcelo Oliveira então comandou um coletivo que durou somente 15
minutos, quando os refletores voltaram a se apagar. Os jogadores do Cruzeiro tiveram que deixar o campo, alguns irritados. Houve problema nos geradores de energia. O gerente de futebol
Valdir Barbosa se revoltou. “É um absurdo, a Conmebol deveria olhar a
Libertadores com mais atenção. Esse tipo de coisa não pode acontecer, é
um descaso. Eles só querem saber de votos para se eleger, eles tinham é
que tomar providências em relação a esse tipo de situação”.
No pouco tempo de treino, Marcelo Moreno foi titular no ataque e deve
jogar contra o Garcilaso. A equipe deve ir a campo com Fábio, Ceará,
Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Souza, Lucas Silva; Everton Ribeiro,
Ricardo Goulart, Dagoberto; Marcelo Moreno.
Impossibilitado de jogar em Cuzco, já que o estádio Inca Garcilaso de La
Vega passa por reformas, o Real Garcilaso optou por Huancayo para
receber a partida contra o Cruzeiro, nesta quarta-feira, às 22h, pela
Copa Libertadores. Distante mais de 700 km de sua cidade, a equipe
peruana também se considera visitante no duelo válido pela primeira
rodada do grupo 5. “Também somos visitantes em Huancayo, mas
esperamos receber o apoio da gente huancaína e de todo o Peru”, afirmou o
treinador do Real Garcilaso, Fredy Garcia.
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