quinta-feira, 2 de outubro de 2014

PROCURADOR ACHOU POUCO A PUNIÇÃO DO STJD AOS MINEIROS

Insatisfeito com a pena aplicada pela 3ª Comissão Disciplinar do STJD a Cruzeiro e Atlético, pela confusão no clássico, a Procuradoria de Justiça Desportiva deverá recorrer da decisão que tirou um mando de campo e aplicou multa de R$50 mil aos clubes. 

Em entrevista ao Superesportes, após a divulgação do resultado, o procurador-geral Paulo Schmitt admitiu que já estuda a possibilidade de pedir um novo julgamento. "Sim, provavelmente (vamos recorrer). Estamos avaliando", disse. Em seguida, ele se negou a opinar sobre o julgamento desta quarta-feira.

Procurado pela reportagem, os representantes de Atlético e Cruzeiro também não se mostraram satisfeitos com a pena aplicada. Presidente do clube celeste, Gilvan de Pinho Tavares classificou a sanção como “absurda”. “Achei um absurdo punir os clubes por causa de uma confusão no estádio envolvendo 10 ou 15 vândalos. O futebol não pode ser responsabilizado pela segurança pública. Vamos recorrer desse absurdo”, afirmou.

Já o advogado Lucas Ottoni, que normalmente representa o Atlético e neste julgamento serviu como “informante”, disse que é muito provável que o clube alvinegro também recorra ao Pleno. “É muito provável. Vamos estudar alguns detalhes da votação, mas devemos recorrer, sim”, disse.

Cumprimento das penas


Ficou acertado que o Cruzeiro cumprirá a pena diante do Palmeiras. Os jogos decisivos contra Internacional e Corinthians serão no Mineirão por causa do prazo de 10 dias para o início da punição. Por sua vez, o Atlético jogará longe de Belo Horizonte diante do São Paulo. A partida está marcada para daqui a 11 dias.

COMENTÁRIO

 No meu modo de ver, a pena foi até acima do que deveria ser. Mas já que o STJD prega a perda de mandos de campo, foi aquele ditado, "dos males, o menor". Os clubes, no meu modo de ver, deveriam pagar multa mais alta e não perder mandos. Explico: terceirizaram a segurança, o que é um crime. Já que se reunem com os incompetentes da PM e da BHTrans, que se faça uma segurança adequada. As bombas não deveriam estar no estádio. E não adianta, depois de terceirizar o serviço, querer terceirizar o problema. Eu votaria para cada clube pagar R$ 150 mil. Quanto a essa cidadão, Paulo Schmitt é um fanfarrão. Não ficou satisfeito. Por que? Talvez se fosse para rebaixar algum time pequeno ele estivesse satisfeito, como ficou quando manteve o Fluminense na Série A esse ano de forma vergonhosa, rebaixando a Portuguesa. Talvez por serem dois times de Minas. Será que recorreria se fosse Flamengo ou Corinthians? E São Paulo? Estou cada mais vez achando que esse Tribunal recebe dinheiro por fora. Não me admiraria. Em um país em que só vagabundo comanda o futebol, não seria estranho se essa "qualificação" também fizesse jus ao juri do STJD.

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