A disputa extracampo entre Atlético e Cruzeiro pelos ingressos da final da Copa do Brasil
ganhou mais um capítulo. Nesta segunda-feira, o Cruzeiro entrou com
agravo de instrumento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em
que pede para cobrar R$ 1.000 pelos bilhetes dos atleticanos que forem
ao estádio. Há três dias, o Ministério Público havia considerado o valor
abusivo e ganhou ação civil pública que determinou a redução para R$
500.
O diretor de comunicação do Cruzeiro, Guilherme Mendes, confirmou a medida adotada pelo clube. “O Cruzeiro entrou com recurso no Tribunal
nesta tarde. O clube entende que tem o direito de cobrar o valor estipulado anteriormente”, disse.
Enquanto aguarda resposta do TJ, o clube celeste ouve queixas do Atlético sobre a liberação de 1.854 ingressos. Segundo o departamento jurídico do rival, o Alvinegro fez o pagamento de R$ 725 mil para a Raposa nesta segunda-feira, mas ainda não recebeu as entradas. A justificativa pode estar na espera da resposta do recurso, em que o valor seria dobrado.
O Cruzeiro alega que os bilhetes estão confeccionados e serão entregues ao Atlético nesta terça, às 11h.
Assim como ocorreu no jogo de ida, quando os ingressos de visitante ficariam à disposição do Cruzeiro apenas na véspera - o clube acabou desistindo -, o Atlético também terá tempo inferior a 72h para a comercialização. Consequência, de novo, da 'guerra fria' nos bastidores.
Começo da novela
A queda de braço entre Kalil e Gilvan começou antes do primeiro jogo da decisão, no Independência. O mandatário atleticano decidiu pedir a carga de até 10% prevista no regulamento para a torcida visitante, de olho no confronto no Gigante da Pampulha, e a decisão desagradou o cartola celeste. Assim, a Raposa pediu cerca de 2.300 ingressos para a partida no Horto, mas a Polícia Militar emitiu laudo em que só liberava 1.800 lugares. O Cruzeiro acabou desistindo e o duelo contou apenas com torcedores do rival.
Para o jogo no Mineirão, a PM realizou duas vistorias, e a última determinou que 1.854 bilhetes seriam comercializados aos atleticanos. Como começou a vender os ingressos antes do primeiro jogo da final, o Cruzeiro alegou que não teria como ceder mais espaços no estádio. Portanto, a Polícia orientou que o número de segurança seria o mencionado acima.
Insatisfeito com a decisão, o Atlético procurou o STJD e solicitou que o percentual de 10% fosse mantido, solicitando a liberação de cerca de 5.400 ingressos, carga que corresponde à venda celeste no estádio. Oito mil lugares são de responsabilidade da Minas Arena. O Alvirosa pede que a determinação seja cumprida, e a Raposa corre o risco de ser multada em até R$ 100 mil, de acordo com a norma do STJD.
Por outro lado, o Cruzeiro alega que o laudo da PM resguarda o clube de qualquer punição, assim como aconteceu no jogo de ida da final. A capacidade oficial do Independência é de 23.018 lugares, mas a PM liberou uma carga de 8% para a ocupação de cruzeirenses, que nem chegou a ocorrer.
Enquanto disputam lugares no estádio para a final, dirigentes do rival e Cruzeiro ofuscam as atenções da decisão mineira inédita em nível nacional. O Galo tem a vantagem de dois gols conquistada no jogo de ida e o bom retrospecto diante do rival em 2014. Já a Raposa vem confiante pela conquista do Brasileiro e a chance de Tríplice Coroa.
Enquanto aguarda resposta do TJ, o clube celeste ouve queixas do Atlético sobre a liberação de 1.854 ingressos. Segundo o departamento jurídico do rival, o Alvinegro fez o pagamento de R$ 725 mil para a Raposa nesta segunda-feira, mas ainda não recebeu as entradas. A justificativa pode estar na espera da resposta do recurso, em que o valor seria dobrado.
O Cruzeiro alega que os bilhetes estão confeccionados e serão entregues ao Atlético nesta terça, às 11h.
Assim como ocorreu no jogo de ida, quando os ingressos de visitante ficariam à disposição do Cruzeiro apenas na véspera - o clube acabou desistindo -, o Atlético também terá tempo inferior a 72h para a comercialização. Consequência, de novo, da 'guerra fria' nos bastidores.
Começo da novela
A queda de braço entre Kalil e Gilvan começou antes do primeiro jogo da decisão, no Independência. O mandatário atleticano decidiu pedir a carga de até 10% prevista no regulamento para a torcida visitante, de olho no confronto no Gigante da Pampulha, e a decisão desagradou o cartola celeste. Assim, a Raposa pediu cerca de 2.300 ingressos para a partida no Horto, mas a Polícia Militar emitiu laudo em que só liberava 1.800 lugares. O Cruzeiro acabou desistindo e o duelo contou apenas com torcedores do rival.
Para o jogo no Mineirão, a PM realizou duas vistorias, e a última determinou que 1.854 bilhetes seriam comercializados aos atleticanos. Como começou a vender os ingressos antes do primeiro jogo da final, o Cruzeiro alegou que não teria como ceder mais espaços no estádio. Portanto, a Polícia orientou que o número de segurança seria o mencionado acima.
Insatisfeito com a decisão, o Atlético procurou o STJD e solicitou que o percentual de 10% fosse mantido, solicitando a liberação de cerca de 5.400 ingressos, carga que corresponde à venda celeste no estádio. Oito mil lugares são de responsabilidade da Minas Arena. O Alvirosa pede que a determinação seja cumprida, e a Raposa corre o risco de ser multada em até R$ 100 mil, de acordo com a norma do STJD.
Por outro lado, o Cruzeiro alega que o laudo da PM resguarda o clube de qualquer punição, assim como aconteceu no jogo de ida da final. A capacidade oficial do Independência é de 23.018 lugares, mas a PM liberou uma carga de 8% para a ocupação de cruzeirenses, que nem chegou a ocorrer.
Enquanto disputam lugares no estádio para a final, dirigentes do rival e Cruzeiro ofuscam as atenções da decisão mineira inédita em nível nacional. O Galo tem a vantagem de dois gols conquistada no jogo de ida e o bom retrospecto diante do rival em 2014. Já a Raposa vem confiante pela conquista do Brasileiro e a chance de Tríplice Coroa.
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