sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ALGO PARA TER VERGONHA!

POR: PROFESSOR CELESTINO

No Brasil, as coisas nunca têm o mesmo peso e a mesma medida. É nítido, é claro até demais que times têm regalias. Não basta a televisão pagar desigualmente os clubes, estes mesmos clubes, ainda, fazem de seus privilégios um aliado extra-campo.

É impressionante a calhordice do Fluminense! Como disse o meia Souza, da Portuguesa, "me dá nojo". Buscam em brechas na lei, completamente fora do futebol, algo que os beneficiem. É repugnante tamanha atitude. E digo mais: será uma vergonha para o futebol brasileiro virar a mesa novamente.

Em pleno século XXI, os senhores de engenho continuam mandando no futebol. Para uns clubes, o ouro, para os outros, as batatas. Fazem de um acontecimento contra um time grande, um rebuliço total. Gostaria de ver se a situação fosse oposta. Queria ver se a Portuguesa tivesse caído e o Fluminense estivesse utilizado um jogador irregular e estivesse ameaçado de cair. Falo em alto e bom tom: nem julgamento teria. Ou vocês não se lembram de 2010? Lembram que o Fluminense utilizou o jogador Tartá de forma irregular e poderia perder os pontos, o que daria o título ao Cruzeiro? Entrevistaram o mesmo Paulo Schimidt, esse procurador-geral do STJD. Podem procurar no Youtube! Ele bem disse: "Seria criar precedentes tirar o título de um time que ganhou em campo, na bola". E agora, Paulo Schimidt? A Portuguesa não ganhou na bola? Não foi melhor em campo? Sim, foi melhor. Ficou em 13º. Mas o mesmo beneficiado, o Fluminense, que não perdeu os pontos em 2010, que virou a mesa em 2000, que já caiu e ficou na Série A em outra ocasião, esse mesmo Fluminense quer fazer da Justiça sua aliada novamente.

Digo e repito: time covarde! Time sem-vergonha! 

Gostaria muito que o STJD fosse honesto uma vez ao menos. Julga perda de mandos de campos todas as semanas. Pune os clubes quando deveria criar medidas para impedir torcedores de adentrarem aos estádios. E, para variar, apoiam, com brechas em leis, sem o menor bom senso, os times maiores. Assim como o Fluminense, o STJD me enoja.

Estamos em um país que mostra, a cada dia, ser incapaz de sediar eventos grandes. Falo isso porque as autoridades do esporte, da política e de outros segmentos pensam pequeno, pensam no lucro, são malandros e incompetentes.

Independentemente do resultado do julgamento de segunda-feira, todas as torcidas deveriam vaiar o Fluminense durante 2014 inteiro, se possível para sempre, a fim de fazer os jogadores que vestem essa camisa nojenta terem vergonha de onde estão jogando. Fazer a torcida desse time pó de arroz sentir ojeriza do proprio clube, dos dirigentes imbecis que comandam a instituição.

Penso em mil palavrões para um time horrento chamado Fluminense. Penso o mesmo para esse Tribunal Inquisitório, composto por pessoas que passam óleo de peroba na cara e não ligam para isso.

Nojo das autoridades do futebol, nojo do Fluminense, do STJD e de quem apoia essa bandalheira no futebol.


3 comentários:

Unknown disse...

Concordo plenamente, e acho que se acontecer essa virada de mesa eu não vou acompanhar futebol mais não. Passar o ano inteiro torcendo, vibrando e emocionando e depois acabam com tudo numa canetada. O que o flu tem que não pode ir para a segundona?

Anônimo disse...

Acham que porque são "grandes"não podem cair!

Anônimo disse...

O fator mais estranho desta história toda é a questão do advogado que foi contratado para defender a Lusa. Sabedor da punição de dois jogos ele diz que avisou o time paulista, mas ninguém da Lusa confirma isto e inclusive ameaçam até solicitar quebra de sigilo telefônico na justiça para provar que não receberam nenhuma comunicação. O que realmente aconteceu? Façam suas apostas...eu tenho o meu palpite. Por outro lado também, incrível a imprudência da Lusa que sabedora do julgamento do jogador, que é reserva diga-se de passagem, colocou o cara em campo quase no final do jogo. Amadorismo, calhordice, jogo sujo, pouca vergonha. Fosse eu torcedor do Fluminense teria vergonha, pois como o Juca Kfouri citou no seu blog, nem sempre o que é legal é moral. Realmente, uma tremenda sujeira.