segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

UM TERÇO DOS TIMES DA LIBERTADORES NÃO PODERÁ JOGAR FINAL EM CASA

Caso seja mantido o regulamento deste ano da Copa Libertadores para a edição de 2014, mais de um terço dos clubes já classificados para o torneio não poderá jogar em casa se chegar à final. Em 2013, assim como aconteceu em anos anteriores, a Conmebol barrou estádios com capacidade menor de 40 mil pessoas de receber as duas partidas que decidiram o título. A versão do regulamento de 2014 ainda não foi divulgada.

Treze das 32 equipes já classificadas mandam seus jogos em estádios que não atingem o mínimo exigido. Dos seis brasileiros classificados, apenas o Atlético-MG sofreria com a limitação, repetindo o que aconteceu neste ano.

Os mineiros jogaram todas as partidas do torneio no estádio Independência, mas ganharam o título no Mineirão, após vitória contra o Olímpia do Paraguai. A diretoria do Atlético-MG tentou na época conseguir liberação da Conmebol para jogar na sua nova casa, mas não obteve sucesso.

No artigo 9.4 do regulamento da Copa Libertadores de 2013, a Conmebol deixa claro o veto.

"Cada associação nacional deverá certificar a capacidade dos estádios indicados para a realização dos jogos. Os estádios deverão ter capacidade mínima de 10 mil espectadores na primeira fase, 20 mil nas semifinais e 40 mil nas finais", diz o documento.

Dois clubes classificados para o torneio do próximo ano não poderiam, se o regulamento for mantido, mandar nenhuma partida em seus estádios. Casos do Guarany e do Nacional, ambos do Paraguai. Os estádios das duas equipes têm capacidade para pouco mais de 8 mil torcedores.

Entre os argentinos, apenas um dos já classificados não teria como jogar uma final em casa. É o Arsenal de Sarandi. O estádio Julio Humberto Grondona recebe público de, no máximo, 18 mil pessoas.

Seis times que disputarão a Libertadores ainda não foram definidos. São duas equipes da Argentina (Lanús ou River Plate), duas do Peru, uma da Bolívia e uma do Chile.

FONTE: UOL

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