sábado, 12 de junho de 2010

A velha conversa da "realidade do futebol brasileiro"


Por: Raposo Sensato

Ai ai ai! É difícil, Zezé! Ler, ouvir... meus sentidos já não aguentam o mesmo blá blá blá! Zezé e a sua realidade! Seria um bom nome para um livro. Há 15 anos escutamos essa velha e boba frase: a tal da realidade do Brasil, realidade brasileira.

Vamos aos fatos. O Cruzeiro, hoje, é um clube que está bem, que vende bem e que tem caixa para bancar investimentos. É um time com crédito no mercado e cheio de parceiros que podem auxiliar na contratação de bons jogadores e na formação de um time forte. Já outros, que devem as calças, as cuecas e vai lá saber mais o que, como Flamengo, o time do outro lado da Lagoa, esses, investem. Li esses dias que o Flamengo teria proposto ao CSKA, da Rússia, R$ 11 milhões para ter Vagner Love. Agora vem a pergunta:de onde o Flamengo tira esse dinheiro? O Atlético trouxe o Luxemburgo, manteve o Tardelli, trouxe Júnior, Ricardinho, Carini... jogadores de altos salários. Podem não ter rendido. Mas o ponto é: como esses times contratam jogadores caros e o Cruzeiro diz que não tem condições? Que maldita realidade é essa que o Cruzeiro está, se é um clube que está bem? Como times que estão na pindaíba contratam, repatriam jogadores e o Cruzeiro não?

É difícil de explicar essa realidade. A realidade, para mim, é outra. É falta de ousadia e de visão. Não quero o Ricardinho, nem o Júnior, nem o Carini. Tampouco Vagner Love. Mas quero no meu time jogador que tenha história, que a gente possa pensar que seja o diferencial. Jogadores como Deivid, Alex, Dracena, Cris... Não necessariamente esses, mas jogadores que sejam decisivos, que sejam vencedores, que tenham gana, que sejam profissionais. Nada de testes mais! A realidade é a seguinte: queremos jogador!

Nenhum comentário: