POR: JOÃO VITOR VIANA
Ontem conversei com o diretor de futebol do Cruzeiro Alexandre Mattos. Inconformado com o que acabara de saber, a respeito da postura do nosso rival sobre a carga de 10%, perguntei a ele sobre algumas possibilidades, dentre elas a de o torcedor do adversário pagar mais que o nosso.
Afinal, na minha opinião, o visitante não pode ter o mesmo privilégio que o torcedor do time mandante. Em Curitiba, por exemplo, já paguei ingresso mais caro por ser visitante. Minha proposta ao dirigente foi por ao visitante o valor de 30% a mais do valor mais caro do ingresso no estádio. Ou seja, nessa final, os 10% do torcedor rival pagaria R$ 910. Quer ir? Vá. Mas pague caro!
O dirigente, educadamente, disse que pelas regras da CBF isso não é possível. Rebati, inclusive usando esse exemplo citado acima. O dirigente disse que em Minas era diferente, pois o Ministério Público determinava isso. "Por determinação do Ministério Público não pode haver diferença de preço", me disse.
Oras, sabemos que o Ministério Público é um órgão fiscalizador e apenas pode orientar os clubes. Não pode determinar nada. Quem determina é a lei da entidade responsável, ou seja, a regra do campeonato cuja CBF é a responsável. Ministério Público pode fiscalizar condutas, mas não determinar preço ou qualquer outra coisa.
Diz o artigo 84, parágrafo segundo da Regra da CBF, que "é vetado ao clube cobrar ingresso em valor diferente para torcedores do time da casa em relação ao torcedor visitante que ocuparem o mesmo setor". Claramente, amigos, estabelece a chamada isonomia, algo até plausível.
Dei, então, a ideia ao nosso diretor para que olhasse a possibilidade de, no futuro, o Cruzeiro setorizar a parte que cabe ao nosso visitante. E cobrar dele mais. Afinal, se quer ver o jogo, que pague aquilo que é cobrado. Trata-se de um evento privado em que o clube estabelece o valor que quiser por setor. Se o setor do visitante é o mais caro do estádio, paciência.
Acredito que o nosso diretor Alexandre Mattos vai pensar a respeito. Acredito que é justo o visitante pagar mais. A torcida mandante tem que ter suas regalias. O visitante é mero visitante. Certo?
Gostaria de ler a opinião de vocês quanto a essa conversa. O que acham da minha sugestão?
4 comentários:
Pensamento correto uma vez que para o momento o que tem norteado as coisas é a ação de premeditados marginais que ao irem aos estádios só querem quebrar, agredir e assassinar.
Sensato seria cobrar da Secretaria de Segurança de MG escalar um contingente de militares que propiciasse proteção e segurança dentro e fora dos estádios. Basta colocar em prática o Serviço de Inteligência da PM que rapidinho os cabeças serão enjaulados. Dessa forma, haveriam dois estádios cheios e divididos meio a meio pelas torcidas. Jogadores se sentiriam em casa em ambos os estádios. É ASSIM QUE TEM SER EM UM PAÍS CIVILIZADO. OU MELHOR, UM ESTADO, POIS SÓ EM MG ACONTECE ESSA ABERRAÇÃO.
Sugiro o Cruzeiro não pegar a cota que tem direito no primeiro jogo de jeito nenhum e não colocar a disposição do rival nenhum ingresso no segundo jogo. Notifica a CBF logo na segunda feira; questão de segurança; e também não entrar em guerrinha do rival que quer tirar O FOCO DO CRUZEIRO DO PRIMEIRO JOGO VISANDO LEVAR VANTAGEM, É TUDO PLANEJADO.
Ei Kalhiu, o mundo sabe quem é descontrolado, Conversa pelo cotovelo e dá com a lingua nos dentes.
Ouvi dizer, ainda tenho que apurar, que se não der 10% de ingresso tem multa de 100 mil reais... que se pague a multa!
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