Cruzeiro vence o Criciúma, São Paulo vence também e os cinco pontos entre as equipes se mantém
POR: JOÃO VITOR VIANA
O Cruzeiro entrou em campo, ontem, sabedor de quase todos os resultados. O principal deles: a vitória do São Paulo sobre o Vitória, no Barradão por 2 a 1. A diferença, temporariamente, caiu para dois pontos e a vitória diante do lanterna da competição era primordial não só para dar moral ao time para a partida da próxima quarta, pela final da Copa do Brasil, como também para assegurar a vantagem no Brasileiro diante dos paulistas.
Apesar de ser um jogo entre opostos, em determinadas situações há uma diminuição desse diferença, muito por causa do desespero do adversário. E não foi, de fato, um jogo fácil. O Cruzeiro venceu por 3 a 1, mas passou por maus bocados na partida. Nem bem o jogo começou e os erros individuais apareceram. Bruno Rodrigo vacilou e Lucca, ex-Cruzeiro, abriu o marcador. No lance, no meu modo de ver, o goleiro Fábio não tinha a necessidade de sair abafando o atacante do Criciúma.
O Cruzeiro, depois do gol sofrido, teve duas chances claras de empatar, mas desperdiçou com Ricardo Goulart e Julio Baptista e o primeiro tempo acabou com a vantagem para o time catarinense. Marcelo Oliveira, no intervalo, preferiu não mexer. Mas logo no início do segundo tempo, perdeu Egídio. Ousado, pôs Marcelo Moreno, deslocando Henrique para a lateral. O time melhorou consideravelmente. Tanto que empatou o jogo, com o próprio Moreno, após rebote do goleiro Bruno em cobrança de falta de Nilton, e virou, com Ricardo Goulart.
Com a vantagem a favor, o Cruzeiro passou a administrar o resultado. E jogando mais na defensiva o Cruzeiro não sabe jogar. O Criciúma veio para frente e quase empatou em alguns momentos. Marcelo Oliveira, no meu modo de ver, precipitou-se ao por Willian Farias, de quem não sou fã, em lugar de Julio Baptista ainda antes dos 20min, queimando a terceira alteração. E se houvesse uma expulsão? E se alguém se machucasse? Além disso, o Cruzeiro perdeu o toque de bola do meio.
Com o Criciúma ensaiando jogadas mais ofensivas, acabou dando espaços para contra-ataques, no entanto. E justamente nesses espaços é que Willian marcou o terceiro, selando a vitória celeste e garantindo os 67 pontos na tabela. Agora o time troca o chip novamente, pensa exclusivamente no rival na primeira partida da final da Copa do Brasil, no Independência, quarta-feira. Um jogo para cardíaco não ver. Jogo de muitas emoções. No Brasileiro somos líderes, precisando de mais seis ou sete pontos para ser tetra.
Agora mudamos o chip, porque também queremos ser penta, mas da Copa do Brasil.
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