quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

GERAL: COLUNA DO FLÁVIO ANSELMO

SEM GÁS SIM, MAS PULAR FORA JAMAIS

Flávio Anselmo – 13/01/11

Talvez eu tenha me expressado mal: voltei das férias sem aquele velho espírito renovado de outrora. Isso ocasionou algumas manifestações de carinho como a do companheiro de algumas copas a quem rotulo de “guerrilheiro” pela força de sua opinião: jornalista Rogério Perez. Diz ele: “caro Flávio pai, bem-vindo à luta e que não se entregue, nem saia da trincheira. O Peito Aberto sempre faz falta no rádio, na TV e agora na Internet e nos blogs. Gracias, RP”.

* E sempre na sua espera. Por mais que queiram outros, somos imortais.

DE VALADARES

De Governador Valadares, Langlebert Drumond ex-presidente do Pantera, também, ratifica nossa antiga amizade: “meu grande amigo, seja benvindo novamente.Os meus amigos a quem encaminho sua coluna já estavam reclamando, em especial o Chico Sampaio, caixa do BB na agencia do TRT em GV”.

* Dois abraços, então: pra você e para o Chico do BB.

BRADESCO FALHA DE NOVO

Ah! pra quem acompanhou a "A saga de um aposentado..." que mantive aqui em vários capítulos sobre a aprontação do Bradesco comigo preciso avisar que antes do final do ano recebi um telefonema muito educado de uma das colegas advogadas – Patrícia ou Márcia? – propondo-me em nome do banco indecoroso acordo na ação de danos morais que movo contra ele.

* Contrapropus qualquer coisa só pra sentir a reação delas e pra que eu pudesse falar da minha indignação. Só aumentou minha vontade de litigar, tamanha a falta de respeito da proposta.

* Desta forma, mantenho acesa a luta pra alertar os outros aposentados que, como eu, caem na armadilha desses bancos de empréstimos consignados. Cito dois: BMG e Bradesco. Cuidado com eles!!!

GUERREIRO NA TOCA

Informam que o Cruzeiro contratou Leandro Guerreiro, 32 anos, do Botafogo. Não é jogador de se buscar no aeroporto, mas é bom. De zagueiro ou volante. Pai Joel o colocou de líbero, atrás da zaga e gostei muito do que vi.

RASTEIRAS E RASTEIRA

Levar rasteira, por falta de ousadia ou por excesso de zelo com o orçamento do clube é relevante, mas a torcida, na maioria dos casos, não aceita. Aceita feroz, porém engole, quando se trata de esperteza dos rivais e até o cansaço dos vencidos. Entretanto, levar rasteira de empresário, procurador ou jogador é inadimissível.

* Mais, ainda, quando trata-se de contrato a cumprir e com cláusula clara e indiscutível. Ainda bem que o Cruzeiro acordou a tempo e chamou Leonardo Silva pra brigar na Justiça, lugar das boas pendengas.

PASSAVA BATIDO

Nada contra Léo Silva, mas a instituição Cruzeiro estava sendo ludibriada e ninguém falava nada. Nem a imprensa, nem os dirigentes. Mistérios do futebol. A coisa passava batido e a midia fazia festa por Léo Silva assinar com o Galo. Peraí! E o tempo no qual ficou sem jogar, gritamos no Jogada de Classe? Zezé ouviu e convocou seu pessoal.

* Isso na Imprensa chamava –se – ou chama-se? - suite. Agora o pessoal dá uma informação e não suita. No fim de 2010, Dimas Fonseca no Jogada de Classe afirmou que Léo Silva iria cumprir mais seis meses de contrato caso não renovasse.

COMERAM MOSCA

Parte da cobertura da Toca e os dirigentes comeram mosca. Nós do Jogada de Classe, não. Lembramos da entrevista com Dimas Fonseca que o atleta é obrigado a cumprir o tempo que ficou parado em tratamento. O contrato só vence depois ou se houver acordo entre as partes antes. No caso de Léo não houve acordo. Ele não aceitou a proposta do clube e se desligou sem qualquer reparação. E o Cruzeiro aceitou passivamente até que alertamos sobre a cláusula contratual.

* Agimos no propósito jornalístico. No interesse da informação.

LÉO NO TIROTEIO

Com seu registro feito na CBF, Leonardo Silva tornou-se atleta do Galo e em condições de jogo. Documentalmente. Ficou no débito ao mudar de empresário porque chapelou o antigo. Nada o impede de trabalhar com o profissional que lhe interesse, ainda mais se ele for seu padrinho de casamento, como é o caso do atual, velho conhecido do Atlético.

* Porém precisava aplicar uma rasteira no antigo, Fernando César, que entrou na Justiça, também, contra o zagueiro alegando ter 50% dos direitos. Ou seja, jogador e empresário venderam parte de algo que não lhes pertencia, segundo César.

* Lógico que o Atlético tem que colocar seu jurídico à disposição de Leonardo Silva em defesa dos próprios interesses; comprou, em boa-fé, um produto que lhe foi oferecido.

* Minha avaliação final do caso: este Leonardo Silva e seu empresário são duas boas biscas.



Flávio Anselmo

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