quinta-feira, 11 de agosto de 2011

QUINTA-FEIRA É DIA! COLUNA DO RAMON!

A torcida não tem culpa. Tem que protestar, sim!

Por: Ramon Lopes (@ramonlamaslopes)

Depois de quatro derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, o tempo fechou na Toca da Raposa II. Os péssimos resultados ainda estão gerando muitas críticas por parte da imprensa e dos torcedores. Para a sorte do treinador Joel Santana, a equipe está tendo uma semana inteira de trabalhos, visando o próximo jogo contra o Avaí, em Uberlândia.

Para não deixar passar em branco, definitivamente não entendo essa teoria da diretoria em transferir o jogo para o Triângulo Mineiro, alegando novos ares, além de uma menor pressão da torcida. Certo, eu concordo que as pessoas de Uberlândia também possam assistir ao jogo do Cruzeiro em sua cidade. A questão é que a presidência celeste faz isto no intuito de mudar um pouco o real foco do que está acontecendo, enquanto joga um pouco da culpa “na pressão” que a torcida da capital faz na Arena.

Desta vez, não! A torcida está no seu completo direito de manifestar-se contra as lambanças do atual elenco e da diretoria. Nenhum torcedor aguenta mais esse time sem vontade. Um time de muitos apagões e com jogadores tapa-buracos, que nem deveriam ter a honra de vestir a camisa 5 estrelas. A torcida, ao contrário do que alguns diretores pensam, não está querendo tumultuar, está apenas cobrando a volta das grandes conquistas dos anos 90.

Para aliviar um pouco a tensão para o próximo compromisso, e como nem tudo são péssimas notícias, o Cruzeiro que entra em campo neste sábado, deve contar com a presença do meia Roger, além da dupla de atacantes Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. O primeiro está voltando de contusão depois de um considerável período de inatividade, enquanto seu possível parceiro de ataque está de volta à Toca depois de uma apagada passagem pelo Palmeiras.

Se depender das estatísticas, o torcedor celeste pode ficar um pouco menos despreocupado com o problema crônico do setor ofensivo. Em 50 jogos, os atacantes balançaram as redes adversárias em 43 oportunidades, dando uma média de 0,83 por partida.

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