quinta-feira, 29 de março de 2012

"PRAZER, MEU NOME É ÉLBER"

POR: FERNANDA MARTINS

Prazer, meu nome é Élber

Sei que o nosso Cruzeiro continua com algumas falhas graves. Leo é um bom menino, mas continua com problemas sérios de marcação. O cara tem boa vontade e já provou que jogar no time celeste é uma concretização de um sonho. No entanto, assim como grande parte da torcida cruzeirense, acredito que nossa zaga é deficiente. Mais uma vez, retiro nosso goleiro dessa critíca. Fábio é singular ao sair do gol e a prova disso são as poucas bolas que passam pela mulhara e chega ao fundo das redes.

No entanto, vale ressaltar que algumas coisas me deixaram feliz no partida contra o Coelho.  O maroto Élber valida a minha afirmação. Bom posicionamento, atenção nas jogadas, habilidade e inteligência. No pouco tempo em campo, o nosso menino mostrou que temos motivos suficientes para acreditar que o bom futebol pode realmente ter voltado à Toca. Espero que o treinador pense como eu e, este ano, utilize as características do atleta para somar ao grupo estrelado.

Porém, outras situações não mudaram. D. Renan é um exemplo disso. Para o “lateral”, a bola é um modelo de uma antiga brincadeira: a batata quente. Quando ela chega aos pés do jogador, logo ele se livra da “bomba”. Com um “poder” único, ele me faz lembrar constantemente de algumas jogadas de 2011, que quase nos levaram para o inferno da Segunda Divisão do Brasileiro. Sim, sei que não devemos lembrar desse passado assombroso, mas o menino dos Carrinhos desajeitados leva os meus pensamentos a essas lembranças ruins.

Ao contrário do que eu havia falando nos textos anteriores, nosso treinador mostrou vestígios de um possível amadurecimento. A sacada foi boa e a posição do comandante tem mudado nos últimos dias. Concordo plenamente com V. Mancini sobre Fábio. Nosso goleiro deveria defender a camisa canarinha, isso já é um fato. No entanto, a Nike, a Globo e a AMBEV não concordam conosco. Eis a motivação de não termos o goleiro com a camisa da Seleção.

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