quinta-feira, 13 de maio de 2010

Erros bisonhos e comentários infundados


Adilson erra em demasia. Escala o time certo e muda errado. Após jogo, fala abobrinhas, que deixam comentaristas e torcedores perplexos

Por: João Vitor Viana

Quando o Cruzeiro entrou em campo, a sensação era que a idéia era sufocar o São Paulo, jogando pelas alas e criando oportunidades reais de gols. Um time que vinha de dois jogos brilhantes pela Libertadores e uma vitória pelo Brasileirão fora de casa tinha que se impor desde o início e ditar o ritmo do jogo. Com cinco minutos, porém, quem começou a dar as cartas foi o time paulista. E os cruzeirenses começaram, ali, a ver o time que o derrotaria mais tarde.

Viu um time aplicado taticamente sabendo se defender e atacar nos momentos corretos. Viu um time bater quando devia e fazer lançamentos primorosos também. Um time coordenado e orientado. Cada jogador sabia o que tinha que fazer. No Cruzeiro viu-se um amontoado de jogador, uma zaga que batia cabeça, laterais que não marcavam e um meio que não criava. A convocação de Gilberto parece que fez mal a ele, que não apareceu no jogo e saiu vaiado.

Aos cinco minutos do segundo tempo, perdendo por 1 a 0, Adilson colocou Guerrón em campo. Talvez a idéia fosse que ele jogasse em cima do Richarlyson, para tentar cavar a expulsão do são-paulino. Mas nem isso ele fez. Fez jogadas bisonhas, ridículas. Então Adilson tira o volante Fabrício e põe o Vida Loka, um jogador completamente fora de ritmo. Não adiantou: erro bizonho! Depois Adilson põe Roger, aos 32 minutos, para reverter uma situação de 2 a 0. Ninguém é mágico. Não deu. Erros bisonhos, substituições equivocadas e uma derrota vexaminosa.

Discurso precário
Adilson disse depois do jogo que optou por Fábio Santos porque ele é mais ofensivo que Fabinho e Elicarlos. "Ele estava mancando só um pouquinho", disse. Mancando? É de esterrecer.

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