terça-feira, 4 de maio de 2010

Gilberto: "Não podemos entrar no clima"

Por: João Vitor Viana

O armador Gilberto tem a receita para o sucesso inicial do Cruzeiro contra o Nacional, na quarta-feira: não entrar no clima de guerra que vai existir desde o início. Cerca de 22 mil ingressos já foram vendidos e o estádio Parque Central será igual a um caldeirão. Para sair com a classificação terá que haver muito sangue frio.

Diferentemente de muitos jogos dessa Libertadores, uma expulsão nesse estágio da competição e, especificamente nesse jogo, pode ser um fator complicador. Um jogador a menos pode significar a eliminação da maior competição sul-americana e, por isso, todo cuidado é pouco.

Assim como disse Gilberto, todo o grupo do Cruzeiro tem que ficar atento às provocações e não revidar quando elas acontecerem. Para o Nacional, tudo é lucro. Para o Cruzeiro, todo cuidado é pouco.

2 comentários:

Unknown disse...

Ano de 2010. O mês é de Maio. Em Minas Gerais, termina mais um campeonato estadual de futebol. O grande vencedor é o Clube Atlético Mineiro, que completou seu quadragésimo título na competição. Na campanha do título, o clube sagrou-se campeão mesmo sem vencer os rivais América e Cruzeiro. A final foi disputada contra o Ipatinga e, no segundo jogo, vencido por 2 a 0 pelo Atlético, mais de 60 mil torcedores estiveram presentes no Mineirão.

Após alguns anos de jejum no estadual, chegara a hora da massa desabafar e comemorar a grande conquista. Milhares de pessoas se reuniram no pirulito, tradicional ponto de comemorações da capital mineira. Daí pra frente o que se viu foi um verdadeiro carnaval nas ruas da cidade, com desfile em trio elétrico, carros buzinando por toda a madrugada de domingo, e torcedores orgulhos vestindo a camisa do clube e exibindo bandeiras em suas janelas.

A imprensa mineira também fez sua comemoração particular. Nos programas locais o hino do Atlético Mineiro era repetido insistentemente. Os apresentadores e comentaristas, em sua maioria, não conseguiam disfarçar a alegria. Impossível ser imparcial naquela hora. Finalmente havia chegado a hora, a hora tão esperada, a hora em que o Galo voltara a ser grande!

Mas espera aí, grande!? Logo surgiu a discussão. Campeonato Mineiro é importante? É tão importante assim que merece tanta comemoração? É um título digno de tanto carnaval? A resposta a essa pergunta, necessariamente há de ser: depende. Depende de quem conquista. A menor das conquistas pode se tornar a mais importante para aqueles em que há muito tempo, vencer passou a ser apenas um ideal. Para aqueles que recentemente estiveram em outra divisão, que nunca chegaram a uma final de Copa do Brasil, e que desconhecem o significado do que é uma Libertadores, ganhar o Mineiro tem de ser comemorado como se fosse a maior de suas glórias.

A lição que fica diante de tanta comemoração, é que o Atlético Mineiro é um gigante. Um gigante sufocado dentro das fronteiras de seu Estado. Um time cuja grandeza tem de ser insistentemente exaltada pela imprensa local, para que o mito não se acabe. A massa tem que ser glorificada e exaltada por cada jornalista, para que sua grandeza ressucite a cada jogo e o clube não entre definitivamente para as trevas.

É um time grande sem dúvidas, mas apenas um time grande regional. Um mito apenas dentro de suas fronteiras. Nada além disso. Nada além de Minas Gerais. Um clube que apenas uma vez em sua história, há 39 anos atrás, honrou o nome de Minas no cenário esportivo nacional. Um time que além do terriorio nacional, é lembrado apenas à sombra do rival. É um mito de penas. Um mito de dar pena.

Anônimo disse...

Guilherme parabéns pelo texto, assino embaixo. É digno de dó, um time que não tem títulos, a não ser o regional, "infelizes aqueles torcedores que tem apenas paixão pelo time, nos cruzeirenses temos paixão e títulos".

No jogo amanhã os jogadores tem que ter muita calma, marcar forte e não cairem na "catimba" uruguaia. Temos tudo para seguir, confio no time.

RUMO AO TRI

blograposaazul.blogspot.com

saudações celeste