Joel e suas armas táticas
Jogar bonito e encher os olhos dos torcedores com uma variedade de firulas ou simplesmente apresentar um futebol técnico e ganhar a partida? Essa pergunta gira nos meus pensamentos desde o último domingo. O Cruzeiro de Joel é tático e eficiente. Em São Paulo, o nosso comandante foi inteligente e montou um esquema tático capaz de parar o líder do campeonato. Confesso que senti falta das jogadas rápidas, toque de bola e do time estrelado mais solto dentro das quatro linhas. No entanto, tenho que concordar com as palavras de Muricy: “Se quiser espetáculo, vá ao teatro”. Essas palavras ganharam notoriedade e são validadas pelo grande retranqueiro que, com um esquema fechado, em que 1x0 é goleada, tem conquistado muitos títulos.
Acredito que tirar a invencibilidade do “Timão”, aquele que não conhece o caminho à Libertadores, pode significar uma injeção de ânimo aos nossos jogadores. O garoto Wallyson foi chamado de Uolison, Alisson e de outros nomes criados pela imprensa paulista. Até aquele gol de placa, que muitos jornalistas insistem em dizer que foi apenas uma falha do jovem goleiro corintiano, nos fez voltar a Beagá com três pontos na bagagem do nosso Papai Joel. Acredito em uma arrancada sim, pois temos um bom elenco e força de grupo. Como bons mineiros, continuaremos comendo pelas beiradas e vislumbrando o topo da tabela. Hoje, nosso Fábio completa 400 jogos com a camisa celeste. Aqueles que acompanham os meus textos neste espaço sabem da minha admiração pelo nosso goleiro. Além de um líder dentro de campo, ele é um exemplo à garotada fora das quatro linhas. Por isso, quero te agradecer Fábio, pela dedicação ao meu Cruzeiro e simplesmente por ser O Melhor Goleiro do Brasil.
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