Além da falta de equilíbrio da equipe e dos constantes erros cometidos
pelos jogadores, o técnico Celso Roth continua se queixando da falta de
laterais e afirma que é “inadmissível” uma equipe, como o Cruzeiro, ter
de improvisar jogadores na posição. Depois de tentativas frustradas, a
diretoria admite ter dificuldades para encontrar reforços para esta
função.
“O Cruzeiro está jogando improvisado com lateral esquerdo, desde o
início do campeonato. Isso não é possível no time como o Cruzeiro. São
essas coisas que a gente vai repetir, redundância. Essas são as
consequências de um time ser montado no meio da competição”, afirmou o
treinador, reclamando também da irregularidade da equipe.
Nos últimos quatro jogos, Celso Roth escalou atletas de ofício nas duas
laterais: Ceará na direita e Diego Renan, na esquerda, que são os
especialistas da posição à disposição do treinador no elenco celeste.
Antes da chegada de Ceará, que atuou por cinco anos na França, o técnico
teve de improvisar jogadores na posição, como Léo e o próprio Diego
Renan.
“Conseguimos colocar o Ceará nos últimos cinco, seis jogos, mas depois
de uma semana de trabalho intensa. Isso tudo com ele vindo da Europa,
precisando de toda uma adaptação”, avaliou o comandante cruzeirense.
Na esquerda, foram testados os volantes Marcelo Oliveira e Everton. Os
dois foram vistos como soluções pela diretoria, depois de sucessivas
frustrações em trazer jogadores do futebol brasileiro, como os laterais
Kléber e Fabrício, ambos do Internacional.
“Na época, o Dorival, que era o treinador do Internacional, não quis
abrir mão deles. Agora já passaram sete jogos e as coisas se perderam. O
Cruzeiro tenta hoje contratar jogador do nível do Cruzeiro, que venha
como o Ceará, Tinga e Borges. Vamos ver se temos a felicidade ainda de
conseguirmos alguma coisa”, explicou o diretor de futebol do clube,
Alexandre Mattos, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Por causa do fechamento da janela internacional, resta ao Cruzeiro
buscar jogadores que atuam no futebol nacional. Porém, só podem se
transferir àqueles que não jogaram sete vezes no Brasileiro por sua
atual equipe.
FONTE: UOL
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