quinta-feira, 25 de março de 2010

Cruzeiro mantém os pontos

Fonte: Superesportes

Em julgamento realizado nesta quinta-feira à tarde, no Rio de Janeiro, o STJD acompanhou a decisão anterior do TJD-MG de manter a pontuação do Cruzeiro no Campeonato Mineiro. Por maioria, a máxima instância da Justiça Desportiva decidiu que o atacante Wellington Paulista foi utilizado de forma regular na primeira partida do Estadual, contra o Uberlândia, no Mineirão.

A Procuradoria do TJD-MG denunciou o clube ao STJD alegando que Wellington Paulista deveria ter cumprido suspensão automática na abertura do Mineiro por ter sido expulso na última rodada da competição de 2009. O recurso foi baseado na decisão do Tribunal Pleno de Minas de absolver o clube da perda de seis pontos, como previa o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva - CBJD (incluir na equipe, ou fazer constar da súmula, atleta em situação irregular para participar de partida).

O Pleno do TJD-MG já havia absolvido o Cruzeiro por conta de uma autorização dada pelo presidente do órgão, Silvio Tarabal, para que a suspensão de Wellington Paulista fosse convertida em ação social. O clube doou cinco cestas básicas a uma instituição.

No julgamento desta quinta-feira, o relator José Mauro Couto de Assis julgou a denúncia da Procuradoria do TJD improcedente e manteve a decisão do Pleno de Minas Gerais. Ele foi acompanhado por todos os auditores. Apenas o presidente em exercício do STJD, Virgílio Val, discordou.

O advogado do Cruzeiro, Sérgio Santos, lembrou durante a defesa que o zagueiro do Grêmio, Rafael Marques, também foi a campo na abertura do Gauchão após ter sido expulso na última rodada da competição, em 2009. Assim como ocorreu no caso de Wellington Paulista, a suspensão dele foi convertida em ação social.

O Cruzeiro segue com 24 pontos na fase de classificação do Estadual, já com o primeiro lugar assegurado. Na fase final, o clube terá o direito de escolher a ordem dos mandos de campo e de jogar por resultados iguais.

Opinião do BLOG
Deu a lógica. Não adianta chorar mais! O negócio era tão absurdo que, no fim, a justiça foi feita. Tentaram ganhar no tapetão, tentaram desmoralizar um campeonato. Mas a justiça está aí. E os que choram que fiquem chupando o dedo e que contentem com um mísero quarto lugar.

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