quarta-feira, 29 de julho de 2015

E O PLANEJAMENTO?


POR: RAPOSO SENSATO

Gostaria de perguntar ao Excelentíssimo senhor doutor advogado aposentado, Gilvan:

E o planejamento?

O senhor disse à imprensa, com um português truncado, é verdade, que tudo anda conforme planejado.

Pergunto:

Quem planejou isso?

O senhor e seus "companheiros", naturalmente.

Afinal, tamanha besteira não caberia a uma só pessoa.

Nem que ela fosse senil, pródiga ou seja lá qual for o adjetivo.

2015 é para esquecer.

2016 é para planejar.

E aí pergunto novamente, senhor Dr. Gilvan:

Começou?

Duvido.

Sabe o porquê?

Porque de forma amadora, essa diretoria conduziu um time bicampeão a um nada.

O Cruzeiro, hoje, é um pseudotime, de lapsos muito ocasionais de profissionalismo.

Por mais que o treinador que chegou tente motivar jogador, ora com revezamento ora com churrasco

A diretoria não fez o seu papel, que é administrar o que tem e se reforçar cada vez mais.

Claro que há os negócios impossíveis de segurar.

Mas nada seria tão difícil se o clube impusesse que terá o percentual mínimo de 50% em todos os atletas.

O Cruzeiro virou refém de empresários, que usam o clube como vitrine e triplicam seu patrimônio em um ano.

Investimento ótimo por jogador no Cruzeiro e 12 meses depois tirar.

Afinal, o clube que se lasque.

E a diretoria, conivente, aceita tudo.

A cada dia vejo que certos profissionais enriquecem no clube mesmo sendo incompetentes.

Nosso presidente é advogado e pelo visto não sabe fazer um contrato.

Nosso gerente internacional não sabe falar português.

Nosso superintendente só compra passagens.

E nosso novo diretor de futebol estava esquecido na base do Vasco.

Ah, olha como anda o Vasco!

Sem mais.




3 comentários:

Unknown disse...

Cruzeiro merece um presidente mais moderno e ambicioso
Por Bennão, do Blog do Cruzeirense28 de julho de 2015, 0:00
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Nem o mais pessimista dos cruzeirenses imaginaria um cenário tão trágico oito meses depois de levantar a taça do bicampeonato nacional, uma façanha digna de um clube organizado, bem planejado e sabiamente gerido, algo que hoje definitivamente não é. E o motivo não poderia ser mais esdrúxulo e amador: uma mera questão de ego.


Muito mal assessorado, Dr. Gilvan, o jurássico presidente celeste, resolveu dar fim aos bons serviços de um dos melhores dirigentes esportivos do país e apostar em sua própria ‘experiência’ para gerir a diretoria de futebol. Sem Mattos, não só se foi todo o planejamento do futebol para 2015, como também a esperança do torcedor de comemorar os títulos tão sonhados, como Libertadores e Mundial. Dr. Gilvan não só cedeu aos caprichos de conselheiros ultrapassados, como também se entregou ao antigo vício de centralizar o poder e redistribuí-lo entre os seus antigos (leia-se, idosos) aliados, mesmo eles não reunindo condições técnicas de assumir tais responsabilidades. Benecy e Valdir não entendem muito no quesito planejamento e reforços e também proporcionaram uma sequência patética de confirmações e desmentidos que constantemente iludiam e enervavam a torcida. Não vou ficar aqui listando todos os reforços cogitados pelo clube, que só não vingaram por uma vontade frenética de pôr a boca nos microfones. A lista não caberia nesta coluna. Mas cabe ressaltar os efeitos negativos que tantas especulações provocaram no time e no Marcelo Oliveira, que já não fazia mais questão de esconder da imprensa e da opinião pública toda sua insatisfação com a falta de iniciativa da diretoria.
Uma temporada de resultados pífios, eliminações precoces com direito a vexame e à demissão do maior técnico do Brasil na atualidade compõe um quadro de horrores de uma diretoria totalmente estática e sem rumo. Eu fiquei confiante com a chegada do Luxa, tanto pela seu histórico aqui no Cruzeiro quanto pela sua personalidade mais vibrante e pró-ativa. Mas depois de colecionar várias derrotas e algumas vitórias, sem exigir reforços à altura, percebi que havia me enganado. A única indicação do Luxa foi para a diretoria de futebol: Isaías Tinoco, mais um dirigente arcaico do futebol brasileiro, não era bem aquilo que esperávamos. Se o Dr. Gilvan fosse CEO de uma grande empresa, certamente teria sido cobrado pela sequência de erros e equívocos e questionado duramente pelos prejuízos em apostas pessoais erradas (como Seymour, Riascos e outros). Mas o Cruzeiro parece um círculo fechado de anciãos blindados por um estatuto que não permite a entrada de gente moderna e visionária.
A saída do Mattos, seguido pelo ex-diretor de Marketing Marcone Barbosa (que praticamente pediu para ser liberado), marca a volta daquela mentalidade retrógrada de 2012, sem perspectivas de títulos e com o agravante do perigo concreto de uma queda inédita. Sem forças na CBF e na FMF, por culpa da falta de malícia e articulação política do nosso presidente, o destino do Cruzeiro se projeta trágico.
O mundo paralelo criado pelo próprio Gilvan, onde não existem problemas nem senso de urgência (alguém segue os canais oficiais do clube nas redes sociais? Que coisa mais afastada da realidade...), já não convence mais ninguém. Chegou a hora do dr. Gilvan entregar o poder nas mãos seguras de um dirigente mais moderno e ambicioso, que honre e eleve a moral do maior clube de Minas. Enquanto isso não acontecer, o Cruzeiro irá afundar cada vez mais em sua mediocridade, perdendo prestígio, respeito e principalmente dinheiro.


Anônimo disse...

Texto brilhantemente postado,esclarecedor e que aborda pontos cruciais,os quais levaram aos insucessos que o time têm colhido esse ano!Sobretudo,quando diz,com propriedade, que o Cruzeiro virou refém de empresários inescupulosos que veêm no clube um modo fácil de triplicar seus ganhos,afinal o Cruzeiro é vitrine de grande panorama!Raça de gente oportunista e gananciosa!Deveria haver uma lei que regulamentasse e freasse as ações desses aproveitadores!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.