segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ESPECIAL: RONALDO


Um fim já anunciado

Por: João Vitor Viana

Hoje foi o dia que o Fenômeno parou. Aos 34 anos, Ronaldo, revelado pelo Cruzeiro e um dos melhores jogadores de todos os tempos, pendurou as chuteiras que alegraram tantos torcedores e fizeram raiva em tantos adversários. Ronaldo Nazário de Lima, ou simplesmente Ronaldo, um camisa 9 que deixa saudades. Nos seus últimos anos, não foi tão brilhante. Porém, no seu início de carreira, a luz foi tamanha que nada que ele tenha feito depois irá manchar. Ronaldo Nazário, um exemplo de jogador, de caráter, de simplicidade e de categoria. Poucos chegarão, um dia, aos seus pés.

Hoje, na entrevista concedida a mais de 100 jornalistas, o grande Ronaldo chorou. Mostrou que não é uma máquina e que o tempo e o corpo foram cruéis. Disse ser vitima de hipotiroidismo, doença que afeta o metabolismo, o que acarretou um inchaço no corpo do jogador. Não havia como emagrecer. Não era possível ter um físico ideal. Não por ele não querer, mas porque o corpo não deixou. Não podia tomar remédio, cuja substância é considerada doping. Por fim, teve que parar de jogar. Teve que deixar órfãos os adoradores do futebol-arte e do drible.

Ronaldo se despede com um currículo invejável. Nele, título de campeão do mundo, de melhor jogador do planeta e centenas de gols. Pelo Cruzeiro, o Fenômeno passou como um cometa, mas deixou saudade. Deixou ainda mais: a certeza que os craques tem o seu valor. E hoje, a Nação Celeste reconhece o seu, Ronaldo, um dos maiores atacantes de todos os tempos, que, agora, fica na lembrança. Uma lembrança mais que feliz. E eterna!

2 comentários:

Anônimo disse...

O R9 merece todos os premios e elogios e apesar da torcida do Cruzeiro reconhece-lo a reciproca nunca foi verdadeira. Valeu Fenomeno!

Anônimo disse...

otimo texto