VAI OU FICA?
O atacante Wellington Paulista diz que quer ficar, começa a buscar seu espaço no Palmeiras, mas a proposta do Internacional pode tirá-lo da capital paulista. O Cruzeiro, dono dos direitos econômicos do jogador, já acena com a venda de 50% dos mesmos para o Colorado, por valores ainda não definidos. Até aí, tudo certo. O problema para a negociação é que há um novo empecilho: a vontade do jogador, que era de deixar o Verdão, agora é de ficar e tentar entrar para a história do clube.
A nova chance recebida na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO animou Wellington. Ele gostou do respaldo dos companheiros e do técnico Luiz Felipe Scolari, que elogiou seu desempenho em campo. Com mais chances de gol, ele quase desencantou com a camisa alviverde e acertou uma bola na trave.
Nesta sexta-feira, visivelmente tranquilo, o camisa 9 levou familiares ao treino. A mãe Alexandrina, a filha Isabelli e um sobrinho. Wellington passou boa parte do tempo brincando com as crianças. Do lado de fora, Dona Alexandrina avisou qual é o desejo da família.
- A decisão é dele, mas eu gostaria de tê-lo perto de casa – comentou.
Wellington é natural da Mooca, bairro da Zona Leste de São Paulo, e a proximidade da família pode pesar na decisão do jogador. Apesar da recente insatisfação da diretoria com as reclamações a respeito da condição de reserva, o camisa 9 ainda mantém boa reputação com os dirigentes palmeirenses.
- Não depende de nós, pois ele pertence ao Cruzeiro. Mas queremos que ele fique, acabou de chegar e tem uma história a construir – afirmou o vice-presidente Roberto Frizzo.
O Cruzeiro já liberou Wellington para conversar com o Inter. O preço inicial para metade dos direitos dele era de 4 milhões de euros, mas os mineiros admitem diminuir os valores. O Colorado diz que a chance de contratar o atacante é “média”. A decisão está apenas nas mãos do camisa 9, que já recusou proposta do Al-Rayyan, do Qatar, por querer ficar perto da família.
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