NADA DE "FORÇAR A BARRA"

POR: RAPOSO SENSATO

O Cruzeiro inicia a sua preparação e todo o cuidado é pouco.

Os jogadores ficaram 30 dias sem a rotina dos clubes, sem preparação, sem auxílio médico.

Forçar um atleta a voltar a ter o ritmo de jogo pode afetá-lo e é arriscado perdê-lo por um longo período.

E o Cruzeiro não quer isso.

Nenhum clube quer.

Afinal, são quase 11 meses seguidos em disputas.

Serão jogos desgastantes.

E todos, sem exceção, deverão estar "na ponta dos cascos".

Hoje a Raposa tem atletas que estão voltando de lesão, como Dagoberto, Borges e outros tantos que ainda se recuperam de cirurgia ou algum trauma.

A volta deles é parte da evolução do próprio corpo do atleta.

Recebi e-mails de torcedores falando que o Cruzeiro tem que entrar com a força máxima contra nosso rival dia 3.

Não vai ser possível.

Mas não será impossível também vencê-los.

Clássico é clássico e tudo pode acontecer.

Espero que para o nosso bem, vençamos.

O técnico começará a ser cobrado, os jogadores, mesmo que de forma, na minha opinião, precoce.

Mss já viu, né? No futebol tudo deve acontecer quase num passe de mágica.

Jogador tem que entrar em forma logo, os resultados devem acontecer, os "5 a 0" e "6 a 1" devem virar rotina...

Torcedor não liga para tempo, para prazo, para recuperação de atleta.

É movido pela paixão e quer que as coisas aconteçam logo.

Porém jogador não é máquina.

E ainda bem, os médicos do clube sabem disso.

Cada um em seu tempo.

É nosso dever, apenas, torcer para que esse tempo seja o menor possível.

Forçar a barra é arriscar perder um jogador-chave o resto da temporada.

E isso nós não queremos.

E quanto ao clássico, acredito no Cruzeiro.

Com Dagol, sem Dagol, com Borges, sem Borges.

Cruzeiro é Cruzeiro.

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