Grande parte da dívida dos 20 principais clubes de futebol
do Brasil – avaliada em cerca de R$ 4 bilhões – em impostos, taxas e
contribuições pode ser perdoada pelo governo federal em breve. Proposta
discutida por deputados federais e o Ministério do Esporte propõe que
90% do dinheiro devido seja anistiado em troca da realização de projetos
sociais voltados a jovens de comunidades próximas às agremiações
esportivas, como aulas de ginástica olímpica e natação. A ideia surgiu
de um anteprojeto de lei proposto pelo deputado federal Vicente Cândido
(PT-SP), vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) que é
sócio do presidente da entidade e vice-presidente da CBF, Marco Polo del Nero, num escritório de advocacia.
Para ser levada adiante, a proposta depende da fase de elaboração, tornando-se uma medida provisória (MP) ou um projeto de lei, esse último com chances mais remotas de ocorrer, afirmou o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, o jornalista Toninho Nascimento, ao site UOL. “Não podemos tratar os clubes de futebol, alguns com mais de 100 anos, como empresas comuns. É uma oportunidade de eles modernizarem suas gestões”, disse.
Entre as sanções previstas caso os clubes não cumpram a anistia, estão a perda de pontos, rebaixamento no Campeonato Brasileiro, além de não terem acesso a financiamentos e contratos públicos. Os outros 10% do total da dívida deverão ser pagos de forma parcelada. O problema é que, por prever apenas sanções, o “acordo” não inclui o restabelecimento da dívida caso os clubes não façam o combinado. A maior parte dos 90% da dívida são oriundos da falta de contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), impostos não recolhidos à Receita Federal e falta de pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O texto estabelece ainda formas de incrementar a receita das agremiações com recursos oriundos da Timemania – loteria criada justamente para pagar as dívidas e que, somente em 2012, abateu R$ 66 milhões – e uma raspadinha com os escudos dos times.
CARÁTER OFICIAL Iniciadas informalmente pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados, as reuniões de discussão para a proposta ganharam notoriedade depois que o ex-jogador e deputado Romário (PSB-RJ), presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, oficializou o assunto. Mas o Baixinho discorda do percentual anistiado: ele defende um pagamento mínimo de 30%. “Está na hora de os clubes de futebol assumirem mais responsabilidades com os outros esportes, principalmente os olímpicos. Estamos vivendo um momento propício para isso.”
Para ser levada adiante, a proposta depende da fase de elaboração, tornando-se uma medida provisória (MP) ou um projeto de lei, esse último com chances mais remotas de ocorrer, afirmou o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, o jornalista Toninho Nascimento, ao site UOL. “Não podemos tratar os clubes de futebol, alguns com mais de 100 anos, como empresas comuns. É uma oportunidade de eles modernizarem suas gestões”, disse.
Entre as sanções previstas caso os clubes não cumpram a anistia, estão a perda de pontos, rebaixamento no Campeonato Brasileiro, além de não terem acesso a financiamentos e contratos públicos. Os outros 10% do total da dívida deverão ser pagos de forma parcelada. O problema é que, por prever apenas sanções, o “acordo” não inclui o restabelecimento da dívida caso os clubes não façam o combinado. A maior parte dos 90% da dívida são oriundos da falta de contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), impostos não recolhidos à Receita Federal e falta de pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O texto estabelece ainda formas de incrementar a receita das agremiações com recursos oriundos da Timemania – loteria criada justamente para pagar as dívidas e que, somente em 2012, abateu R$ 66 milhões – e uma raspadinha com os escudos dos times.
CARÁTER OFICIAL Iniciadas informalmente pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados, as reuniões de discussão para a proposta ganharam notoriedade depois que o ex-jogador e deputado Romário (PSB-RJ), presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, oficializou o assunto. Mas o Baixinho discorda do percentual anistiado: ele defende um pagamento mínimo de 30%. “Está na hora de os clubes de futebol assumirem mais responsabilidades com os outros esportes, principalmente os olímpicos. Estamos vivendo um momento propício para isso.”
FONTE: SUPERESPORTES
COMENTÁRIO DA NOTÍCIA
Trata-se de um grande absurdo esse projeto. É uma forma de premiar o mal caratismo, a safadeza, a roubalheira que acontece principalmente no eixo Rio-São Paulo. Times como Vasco, Botafogo, Flamengo e Fluminense devem até a alma à CBF e um projeto desse pode vir a premiar um bando de ladrões que geriram esses clubes, assim como os que presidiram o nosso rival aqui em Minas. É sabido que os quatro grandes do Rio e o maior de Vespasiano têm um rombo grande em suas contas e que grande parte dessa dívida é com o governo. O Cruzeiro, que sempre teve boas administrações, pouco ganhará com essa medida. É lamentável que no Brasil tente-se sempre premiar os grandes, principalmente do eixo. Não se leva em conta os pequenos que fecham suas portas, como muito acontece aqui em Minas, por não haver um mínimo de dinheiro para que eles possam realizar suas atividades. Se há clube hoje que é centenário e está na penúria, que passe os próximos na Série B, C, D ou até mesmo fora dela. A safadeza no Brasil é quase uma qualidade e obrigação. E quem propõe um projeto desse é tão safado quanto quem será beneficiado. São bandidos querendo perdoar dívida de clubes, geridos também por bandidos, com raras exceções.
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