segunda-feira, 20 de maio de 2013

REALMENTE ERA PARA ACREDITAR

POR: RAPOSO SENSATO

Em se tratando de Cruzeiro, acreditar é algo normal.

Nas maiores adversidades, o Cruzeiro dá seu sangue, mostra sua grandeza.

Faz assim também a sua torcida.

Ontem, era para acreditar de forma igual.

Tanto que o time venceu.

Mostrou garra, técnica, vontade.

Fez 2 a 0 ainda no primeiro tempo.

Dagoberto, no primeiro tempo, deixou Marcos Rocha a ver navios.

No segundo tempo, não sei o motivo, mudou de lado (não sei o porquê)

Veio a segunda etapa e o time não voltou mais no mesmo ritmo.

Quem entrou não foram aqueles que decidiriam a partida.

Marcelo confiou em Ricardo Goulart e Anselmo Ramon.

O caminho era pelo dinamismo, pela velocidade.

Marcelo acreditou mais na força, no jogo e corpo, na atuação do pivô.

Para mim, uma tática pouco ousada.

Teria optado pela velocidade.

Mas acreditei até o fim.

Ou, ao menos, até o gol do adversário, que veio de erro individual.

Mas o Cruzeiro mostrou vontade, gana e a torcida foi espetacular.

Estamos no caminho, precisamos de ajustes, de peças e uma ou outra mudança.

E algo que não pode faltar ao time é vibração.

Tanto do técnico, quanto dos jogadores.

Quem não se encaixar nesse perfil, minha opinião, devia pedir para sair.

Pois, historicamente, o Cruzeiro pode até ser o time clássico, do toque de bola.

Mas dentro de campo, é sangue, é raça, é vibração.

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