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O elenco do Cruzeiro se reapresentou hoje e os próprios jogadores organizaram uma reunião, conversaram sobre a derrota do último jogo, mostrando que o time tem que estar unido. A comissão técnica também participou da conversa. Trata-se de uma atitude que todos saem ganhando. E que põe o grupo para cima. Eles estão cientes do que fizeram e sabem que podem render muito mais.
A reunião agradou ao técnico Marcelo Oliveira, que se surpreendeu com o ocorrido. Na verdade, ele não deveria se surpreender, uma vez que o grupo do Cruzeiro é composto por pessoas responsáveis, de currículo e que, com certeza, estão envergonhados da atuação que tiveram no primeiro jogo da final. Individualmente poucos destaques. Somente Dagoberto, que acabou sendo substituído, vai saber lá porque.
A reunião é uma amostra que o Cruzeiro vai mudar de atitude dentro de campo. Uma entrevista de Borges, hoje, na Itatiaia, foi em bom tom. Ele afirmou que o Cruzeiro já passou por momentos difíceis e que a história do clube mostra que esses momentos são superáveis.
Assim como os jogadores, também acreditamos no grupo que, bem escalado e bem modificado, se for o caso, pode render muito mais do que vem rendendo. É necessário dar chances àqueles que podem contribuir mais. Com nome ou não, jogador tem que dar o retorno. O clube e a torcida crêem neles. O treinador também tem que querer. Não importa se o cara já jogou na Seleção Brasileira ou se ele vem da base. O importante é ele se encaixar no grupo, se impor em campo e fazer o que for necessário para o Cruzeiro conseguir a vantagem que tanto precisa para ser campeão.
Estamos juntos com o Cruzeiro, querendo uma mudança tática, troca de algumas peças, mas fundamentalmente uma mudança de atitude. Fora de campo, ao que parece, o grupo está fechado. Agora é levar essa concentração, esse foco, para dentro de campo. O Cruzeiro é forte e tem que mostrar isso. Seja contra quem for. Cruzeiro, afinal, é Cruzeiro.
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