O capitão Fábio era espectador do jogo
entre Fluminense e Cruzeiro até o fim do primeiro tempo. Sem ter feito
nenhuma defesa na maior parte do jogo, o jogador precisou entrar em ação
no fim do tempo regulamentar. Em cobrança de pênalti do atacante Fred, o
goleiro salvou a meta celeste. Para valorizar ainda mais a defesa, ele
também evitou que o rebote finalizado pelo goleador balançasse as redes.
“Fico muito feliz de ter feito não só a defesa do pênalti, como a do rebote”, disse o goleiro ao Sportv. Porém, a defesa de Fábio não foi suficiente para impedir a derrota azul. Na etapa final, quando o clube caiu de produção, o Fluminense teve mais chances e chegou à vitória. O tento foi justamente do carrasco Fred, de cabeça, aos 38 minutos do segundo tempo. Foi a 16ª defesa de Fábio em cobranças de pênalti com a camisa
do Cruzeiro. Além de parar o atacante do Tricolor no tiro livre, ele já
defendeu cobranças de jogadores importantes no cenário nacional, como
Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Luis Fabiano e Nilmar.
O Cruzeiro e a Caixa Econômica Federal interromperam temporariamente as conversas sobre o patrocínio
da camisa do clube. A justificativa celeste é que o momento positivo na
temporada não propicia uma mudança no acordo máster da camisa. Por meio
da diretoria de comunicação, o presidente Gilvan de Pinho Tavares disse
que esperará o próximo ano para retomar a negociação. Assim,
o time celeste continuará com a marca do Banco BMG no uniforme ao menos
até o fim de 2013. Na última semana, o mandatário celeste deu a
entender que faltavam ajustes no contrato para a união com a Caixa ser
oficializada. “A Caixa manifestou o interesse
de patrocinar o Cruzeiro. Faltam algumas coisas, é claro, mas existe
sim a possibilidade de fechar acordo ainda neste ano. Vamos fazer tudo
com muita cautela”, explicou o dirigente. O atual patrocinador paga ao Cruzeiro R$ 12 milhões por ano. A proposta
inicial da Caixa gira em torno de R$ 18 milhões anuais. O banco
demonstrou a intenção de fechar um vínculo por duas temporadas. As
conversas entre Cruzeiro e Caixa vêm se arrastando nos últimos meses.
Em junho, Gilvan afirmou que era normal a instituição negociar com mais
cautela e o BMG não seria empecilho para acordo com outro patrocinador. A
Caixa Econômica Federal já patrocina outros clubes do futebol
brasileiro, entre eles Corinthians, Flamengo, Coritiba, Vasco,
Atlético-PR e Avaí. O clube paulista, inclusive, recebeu nada menos do
que R$ 30 milhões pelo acordo de um ano. A
Caixa Econômica Federal tem versão diferente da apresentada pelo
Cruzeiro. De acordo com o superintendente nacional de marketing do
banco, Gérson Bordignon, o acordo não foi fechado neste ano por opção da
entidade, que tinha um prazo máximo e negociava com os dois rivais
mineiros. "A gente tinha um prazo para fechar os contratos até
julho, mas não houve acordo com os clubes mineiros. Não conseguimos
fechar com Cruzeiro e Atlético a tempo. Como o Brasileiro está no meio,
vamos deixar para o próximo ano. Há vários critérios em questão e os
dois estampam a marca de um dos nossos concorrentes. Como o contrato
deles vai até o fim do ano com esse banco, achamos melhor esperar 2014
para conversar novamente".
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou na tarde desta
quarta-feira a redução do número de secretarias, que, a partir de
janeiro de 2014, passará de 23 para 17. A medida faz parte de um pacote
de iniciativas que representará uma economia de aproximadamente R$ 1,1
bilhão ao final do governo. Com as mudanças, várias secretarias serão
incorporadas a outras e algumas autarquias extintas. A
Administração dos Estádios de Minas Gerais (Ademg) foi extinta. Já a
Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) será fundida com a
de Turismo e passará a fazer parte da Secretaria de Esportes. A nova pasta do governo ficará responsável pela administração dos estádios. “O objetivo dessa reestruturação administrativa é levar o governo a gastar cada vez
menos com a máquina pública e cada vez mais com os cidadãos”, afirmou o
governador Anastasia. A iniciativa, porém, faz parte de uma nova
política para se adaptar à queda de arrecadação do estado. Também serão
cortados cargos comissionados, além da extinção de 52 funções de
direção. Para entrar em vigor, a redução de secretarias precisa ser
aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas. Ao todo, o pacote ainda prevê a redução de gastos com telefones corporativos, limitação no uso de veículos
de representação, restrição para realização de eventos e outros
serviços e a proibição de viagens nacionais e internacionais. Com essas
medidas, a estimativa é que ocorra uma redução nas despesas do estado,
entre agosto e dezembro deste ano, de R$ 105 milhões. O montante
equivale a 13% do total de despesas de custeio.
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