quinta-feira, 1 de agosto de 2013

RESUMÃO DE QUINTA

16ª DEFESA!
O capitão Fábio era espectador do jogo entre Fluminense e Cruzeiro até o fim do primeiro tempo. Sem ter feito nenhuma defesa na maior parte do jogo, o jogador precisou entrar em ação no fim do tempo regulamentar. Em cobrança de pênalti do atacante Fred, o goleiro salvou a meta celeste. Para valorizar ainda mais a defesa, ele também evitou que o rebote finalizado pelo goleador balançasse as redes. “Fico muito feliz de ter feito não só a defesa do pênalti, como a do rebote”, disse o goleiro ao Sportv. Porém, a defesa de Fábio não foi suficiente para impedir a derrota azul. Na etapa final, quando o clube caiu de produção, o Fluminense teve mais chances e chegou à vitória. O tento foi justamente do carrasco Fred, de cabeça, aos 38 minutos do segundo tempo. Foi a 16ª defesa de Fábio em cobranças de pênalti com a camisa do Cruzeiro. Além de parar o atacante do Tricolor no tiro livre, ele já defendeu cobranças de jogadores importantes no cenário nacional, como Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Luis Fabiano e Nilmar. 

CAIXA SÓ NO ANO QUE VEM!
O Cruzeiro e a Caixa Econômica Federal interromperam temporariamente as conversas sobre o patrocínio da camisa do clube. A justificativa celeste é que o momento positivo na temporada não propicia uma mudança no acordo máster da camisa. Por meio da diretoria de comunicação, o presidente Gilvan de Pinho Tavares disse que esperará o próximo ano para retomar a negociação. Assim, o time celeste continuará com a marca do Banco BMG no uniforme ao menos até o fim de 2013. Na última semana, o mandatário celeste deu a entender que faltavam ajustes no contrato para a união com a Caixa ser oficializada. “A Caixa manifestou o interesse de patrocinar o Cruzeiro. Faltam algumas coisas, é claro, mas existe sim a possibilidade de fechar acordo ainda neste ano. Vamos fazer tudo com muita cautela”, explicou o dirigente. O atual patrocinador paga ao Cruzeiro R$ 12 milhões por ano. A proposta inicial da Caixa gira em torno de R$ 18 milhões anuais. O banco demonstrou a intenção de fechar um vínculo por duas temporadas. As conversas entre Cruzeiro e Caixa vêm se arrastando nos últimos meses. Em junho, Gilvan afirmou que era normal a instituição negociar com mais cautela e o BMG não seria empecilho para acordo com outro patrocinador. A Caixa Econômica Federal já patrocina outros clubes do futebol brasileiro, entre eles Corinthians, Flamengo, Coritiba, Vasco, Atlético-PR e Avaí. O clube paulista, inclusive, recebeu nada menos do que R$ 30 milhões pelo acordo de um ano. A Caixa Econômica Federal tem versão diferente da apresentada pelo Cruzeiro. De acordo com o superintendente nacional de marketing do banco, Gérson Bordignon, o acordo não foi fechado neste ano por opção da entidade, que tinha um prazo máximo e negociava com os dois rivais mineiros. "A gente tinha um prazo para fechar os contratos até julho, mas não houve acordo com os clubes mineiros. Não conseguimos fechar com Cruzeiro e Atlético a tempo. Como o Brasileiro está no meio, vamos deixar para o próximo ano. Há vários critérios em questão e os dois estampam a marca de um dos nossos concorrentes. Como o contrato deles vai até o fim do ano com esse banco, achamos melhor esperar 2014 para conversar novamente".

FIM DA ADEMG E SECOPA
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou na tarde desta quarta-feira a redução do número de secretarias, que, a partir de janeiro de 2014, passará de 23 para 17. A medida faz parte de um pacote de iniciativas que representará uma economia de aproximadamente R$ 1,1 bilhão ao final do governo. Com as mudanças, várias secretarias serão incorporadas a outras e algumas autarquias extintas. A Administração dos Estádios de Minas Gerais (Ademg) foi extinta. Já a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) será fundida com a de Turismo e passará a fazer parte da Secretaria de Esportes. A nova pasta do governo ficará responsável pela administração dos estádios. “O objetivo dessa reestruturação administrativa é levar o governo a gastar cada vez menos com a máquina pública e cada vez mais com os cidadãos”, afirmou o governador Anastasia. A iniciativa, porém, faz parte de uma nova política para se adaptar à queda de arrecadação do estado. Também serão cortados cargos comissionados, além da extinção de 52 funções de direção. Para entrar em vigor, a redução de secretarias precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas. Ao todo, o pacote ainda prevê a redução de gastos com telefones corporativos, limitação no uso de veículos de representação, restrição para realização de eventos e outros serviços e a proibição de viagens nacionais e internacionais. Com essas medidas, a estimativa é que ocorra uma redução nas despesas do estado, entre agosto e dezembro deste ano, de R$ 105 milhões. O montante equivale a 13% do total de despesas de custeio.

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