domingo, 2 de maio de 2010

Cenário da guerra


Estádio Parque Central é visto como um caldeirão e os jogadores cruzeirenses podem ser alvo de cusparadas e de objetos

Por: João Vitor Viana

Os jogadores do Cruzeiro viverão uma pressão imensa na quarta-feira, às 21h50, no estádio Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai. O estádio, acanhado, foi escolhido por ser um local de pressão muito forte. Além disso, os torcedores ficam muito próximos aos jogadores, que podem virar alvo de arremesso de objetos e mesmo de cusparadas. E, com certeza, pela tradição da torcida uruguaia, isso vai acontecer. Haverá um clima hostil, uma guerra, um clima de decisão e também de repulsa.

Cabe aos dirigentes do Cruzeiro tomarem as providencias para que seus jogadores sejam protegidos desde a chegada à capital uruguaia. É notório como os torcedores daquele país encaram o futebol, que, assim como para o brasileiro, é como uma religião e tem torcedores fervorosos.

O jogo será tenso e cabe aos mais experientes orientarem os mais novos para não cair nas provocações e nem entrarem no clima de guerra. Para passar para a próxima fase, eles terão que ter sangue frio, jogando com calma e raça. E assim, vamos que vamos.


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