domingo, 11 de dezembro de 2011

ESPECIAL: CONTRATAÇÕES DESASTROSAS

A campanha ruim no Campeonato Brasileiro, quando lutaram até a reta final contra o rebaixamento e terminaram na 16ª e 17ª posições, respectivamente, não foi o único ponto comum entre Atlético-MG e Cruzeiro. Os dois rivais adotaram política semelhante de contratações para esta temporada e apostaram na quantidade e em alguns ‘medalhões’ que, na maioria dos casos, não renderam o esperado.

No Cruzeiro, o atacante Keirrison, por exemplo, veio emprestado no início de agosto, cercado de grande expectativa, mas atuou em apenas oito jogos e marcou um gol. Sem espaço, nas últimas partidas não estava nem sendo relacionado. Fora dos planos para 2012, na última semana de treinos, sofreu lesão no joelho direito e terá que fazer uma cirurgia, devendo ficar afastado do futebol por seis meses.

No brasileiro, o atacante atuou em 10 jogos, sendo dois pelo Santos, ainda no início da temporada. De acordo com estatísticas da Datafolha o jogador finalizou apenas cinco vezes, e marcou dois gols, um por cada time. Ele ainda foi pego três vezes em impedimento e fez apenas uma assistência. Ainda de acordo com os dados da Datafolha, o atacante fez três cruzamentos, todos errados.

Outros exemplos de contratações que não vingaram foram do lateral-direito Vítor e dos também atacantes Bobô, Brandão e Reis, sendo que os dois últimos nem mais estão no elenco celeste. O Reis foi para o Bahia e o Grêmio disputou o restante do Brasileiro pelo Grêmio.

Bobô entrou em seis jogos e marcou um gol. O jogador que está no Cruzeiro desde agosto de 2011, também não se encaixou na equipe. De acordo com dados da Datafolha, o jogador finalizou 10 vezes, mas sete erradas, com um gol na competição nacional.

O presidente eleito do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, explicou que o clube não investiu dinheiro nessas contratações. “Vieram para o clube sem custo, mas não renderam o que a gente esperava”, observou o dirigente, lembrando que eles foram emprestados.

De acordo com Gilvan, os atletas que vêm de fora levam algum tempo para se adaptar no futebol. “Todos eles tinham nome, o Bobô chegou como um artilheiro. O Keirrison todos queriam, acabaram não deslanchando, a gente tinha esperança que iria deslanchar”, ressaltou. (*)


(*) Suprimimos o conteúdo que falava do Atlético. Não nos interessa e nem aos nossos leitores.


FONTE: UOL


Um comentário:

William disse...

15a e 16a posições. Erro no texto da Uol.