POR: FERNANDA MARTINS
Confesso que no último
domingo o sono foi predominante no meu corpo. Vi um Cruzeiro perdido
taticamente, mal armado e com uma defesa horrorosa. Em certos momentos, tive
pena do goleiro Fábio, que gritava desesperadamente em busca de uma zaga desaparecida.
Tenho que admitir que, durante muito tempo, não via a coelhada com aquela “fome”
de bola. Mancini, ô treinador, sapateava fora do campo, mas, simplesmente, não sacava
uma carta capaz de mudar o time. Para piorar, os gols verdes entravam pelas
redes estreladas e minha raiva aumentava na mesma proporção.
Sabemos que Roger é um
craque de bola. No entanto, é de conhecimento alheio que o jogador faz o dever
de casa apenas quando quer. Simples assim. Durante boa parte do jogo, ele, praticamente,
não esteve em campo. Porém, um gesto infeliz
do bom Alessandro acendeu uma chama dentro do nosso sábio atleta. Em 10
minutos, o quase comentarista levou o time nas costas e mostrou que o “acabou”
do forte atacante do América ficou bem aquém do imaginado.
É claro que contentar
com aquele placar é vergonhoso. Da forma que caminhamos, penso que aquele sofrimento
do último semestre de 2011 voltará a apertar o meu coração. A diretoria segue
com a promessa de um lateral, em busca de minimizar os danos. Souza foi
anunciado como complemento de elenco. Porém, é importante que fique claro para
o nosso presidente que as deficiências do Cruzeiro são graves. Clamo que uma nova
postura seja apresentada e que o sono não volte a me dominar, no próximo jogo.
#Oremos.
Um comentário:
Vc disse tudo!!!! Roger joga qdo quer,mas felizmente esses lampejos são nas decisôes.
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