Com o “privilégio” de poupar jogadores na última rodada do Campeonato
Mineiro, como já sinalizou o técnico Vagner Mancini, o Cruzeiro terá
pela frente um adversário em situação bastante complicada na competição.
Último colocado com seis pontos, o Uberaba, que precisa vencer e contar
com uma combinação de resultados, terá de superar a falta de jogadores
até para compor o banco de reservas.
A derrota para o América por 2 a 0, na última rodada, fez a diretoria e
o técnico Paulo Cezar Catanoce praticamente jogarem a toalha sobre as
chances de a equipe se salvar do rebaixamento ao Módulo II do Mineiro.
Depois do jogo no Uberabão, mais três jogadores deixaram o clube: o meia
Thiago Marin e o zagueiro Vitor Hugo foram liberados, enquanto o
volante Guilherme foi emprestado à Portuguesa Santista.
Devido à redução no grupo, já que outros jogadores já haviam saído, o
Catanoce contou apenas com 14 atletas durante os treinos da semana. Esse
número pode aumentar se o volante Bruno Moreno e o meia Jefferson forem
realmente liberados pelo departamento médico para a partida com o
Cruzeiro.
No jogo treino de quarta-feira contra os juniores do clube, por
exemplo, Catanoce teve que chamar quatro jogadores da cidade para poder
realizar a atividade. Como os outros times do interior, o Uberaba não
tem boa condição financeira e para construir o seu centro de treinamento
tenta arrecadar dinheiro com seus torcedores.
Para fugir do rebaixamento do Estadual, o Uberaba precisa vencer o
Cruzeiro e torcer por um empate entre América-TO e Democrata, jogo que
define outro rebaixado. Caso essa partida tenha um vencedor, o Zebu
ainda tem chances de escapar com uma derrota do Boa Esporte, que encara a
Caldense, em Varginha. Mas, na segunda hipótese, precisaria ainda
golear o Cruzeiro.
Com dois centros de treinamento e tendo a chance de descansar jogadores
na última rodada, o Cruzeiro depende também de uma combinação de
resultados, mas para terminar a primeira fase na ponta. A equipe celeste
precisa da vitória e de uma derrota do rival Atlético para o Tupi, em
Juiz de Fora.
FONTE: UOL
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