Protagonista de uma das polêmicas no empate com o Atlético-MG, em 2 a
2, no último domingo, quando afirmou que é normal o rival “pipocar”
diante do Cruzeiro, e foi chamado de “gordinho” pelo presidente do clube
alvinegro, Alexandre Kalil, o atacante Walter espera muitas
dificuldades contra a Chapecoense nesta quarta-feira, às 22h, na Arena
Condá. Ele se baseia no conhecimento do futebol do Sul do país.
Contratado no início do ano, por empréstimo, junto ao Porto, Walter
conhece o estilo de jogo do futebol do sulino, já que foi revelado pelo
São José-RS em 2006 e atuou nos três anos seguintes pelo Internacional,
antes de ser vendido clube português. “Entre nós jogadores tem a pressão
de vencer, porque sempre é bom vencer e já matar o jogo de volta. Mas
respeitamos a Chapecoense, que está bem no Campeonato Catarinense”,
afirmou o atacante celeste, ao site oficial do clube.
Pelo regulamento da Copa do Brasil, até a segunda fase, o clube
visitante elimina a necessidade da segunda partida, caso vença por mais
de um gol de diferença. “Sabemos que será difícil, mas temos qualidade
para ir lá e fazer 2 a 0, porque o Cruzeiro é grande, temos um time
forte e todo mundo quer ganhar”, analisou.
Na primeira fase da Copa do Brasil, quando a equipe goleou por 6 a 0 o
Rio Branco-AC e evitou a necessidade do segundo jogo, o atacante foi um
dos destaques da partida, ao ser escalado pelo técnico Vagner Mancini
como titular pela primeira vez e dar assistência para três gols. Porém,
com a estreia de Wellington Paulista, que não pôde jogar na estreia
devido a uma suspensão recebida quando ainda jogava pelo Botafogo,
Walter começará no banco de reservas.
Diferentemente da partida contra o Rio Branco-AC, Walter acredita que o
time celeste terá mais dificuldades em Santa Catarina. Apesar de ter
perdido na última rodada por 3 a 2 para o Atlético Ibirama na última
rodada, a Chapecoense está no segundo lugar geral da competição e só
depende de uma vitória no último jogo da primeira fase para se
classificar às semifinais.
“Pensamos que será um jogo difícil, é outro campeonato e sabemos que a
Copa do Brasil é um torneio perigoso. Se fizermos mais de dois gols
ganharemos uma semana a mais para descansar e nos preparar melhor, mas o
importante é sair de lá com um bom resultado”, garantiu o jogador.
FONTE: UOL
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