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DIRETORIA SE CALA!
Derrotado pelo Figueirense na quarta-feira, o Cruzeiro acumula três
derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. Enquanto cresce a
pressão sobre o técnico Celso Roth, a diretoria celeste prefere o
silêncio.Após o revés em Florianópolis, os dirigentes se reuniram ainda no
estádio Orlando Scarpelli, mas não comentaram sobre o teor da conversa. O
mesmo silêncio foi adotado no desembarque da delegação nesta
quinta-feira, no Aeroporto de Confins. O diretor de futebol,
Alexandre Mattos, alegou que não poderia conceder entrevista, já que
está suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O
vice-presidente, José Maria Fialho, que havia defendido o trabalho de
Roth no início desta semana, não se manifestou junto à imprensa depois
da derrota para o Figueirense. Já o presidente, Gilvan de Pinho Tavares,
não acompanhou a delegação em Florianópolis e não foi encontrado para
falar a respeito da situação do técnico.
SEM PROTESTOS!
A delegação do Cruzeiro desembarcou no Aeroporto de Confins, nesta
quinta-feira, sem a presença do técnico Celso Roth. De acordo com a
assessoria de comunicação do clube, estava previsto que o treinador
fosse para Porto Alegre para resolver assuntos particulares. Nesta
sexta-feira, ele comandará o treino dos atletas na Toca da Raposa II.
TINGA ACHA ESTRANHO NÃO HAVER TORCEDOR NO AEROPORTO
O placar adverso em Florianópolis – derrota por 2 a 0 para o Figueirense
-, e a sequência de três jogos sem vencer no Brasileiro deixaram a
sensação no volante Tinga de que a torcida celeste faria um protesto no
desembarque dos jogadores, nesta quinta-feira, em Confins. Mas para
surpresa do jogador, apenas dois torcedores uniformizados acompanharam a
chegada celeste e o clima foi tranquilo no saguão do aeroporto. "Nunca vivi isso na carreira. Mas acredito que a cobrança que não se
exceder é válida. A própria torcida não vir, a gente acaba se sentindo
sozinho. Acho que todo protesto sem violência é válido. E nós temos de
corresponder em campo", disse Tinga.
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