Celso Roth podia ficar um pouco mais calado. Anda falando muita besteira e sendo pouco humilde. Anda jogando a culpa nos outros, se resguardando. Aliás, quando pode, diz que seu trabalho é irrefutável e que em nada erra. Calma, lá. Claro que erra. E como erra.
Os times de Celso Roth, via de regra, são limitados. Muito porque costuma herdar elencos horríveis e "arrumar a casa". Mas não consegue melhorar o que era possível. Acaba se complicando dentro de seus próprios métodos, muitos deles retrógrados, e por isso, ao final do contrato (ou antes dele findar) acaba deixando o clube.
Desde a adoção dos pontos corridos, em 2003, Celso Roth teve 11
trabalhos no Campeonato Brasileiro. Comandante do Cruzeiro desde a
primeira rodada da atual edição, o treinador faz com a equipe celeste
sua nona melhor campanha. De acordo com o site Infobola, Roth é,
atualmente, o 14º técnico em aproveitamento nos pontos corridos. A
derrota do Cruzeiro para o São Paulo, por 1 a 0, nesse domingo, foi o
300º jogo do treinador no atual modelo de disputa do Brasileirão.
O
aproveitamento de 44,87% com o Cruzeiro supera apenas dois trabalhos de
Roth no Brasileirão desde 2003. Há dois anos, o treinador comandou o
Vasco por cinco rodadas. Com apenas uma vitória, ele foi deixou o clube
cruz-maltino com 26,66% de rendimento. Já no Flamengo, em 2005, Roth
somou 33,33% dos pontos disputados em 19 partidas.
A melhor campanha do treinador em pontos corridos foi realizada à frente do Grêmio, no Brasileirão de 2008. Com o Tricolor gaúcho, Roth foi vice-campeão e somou 63,2% dos pontos disputados nas 38 rodadas. Em outro trabalho no futebol gaúcho, o treinador teve 54,83% de aproveitamento em 31 rodadas com o Internacional no Campeonato Brasileiro de 2010. A terceira melhor campanha foi no comando do Goiás, em 2003, com 52,17% em 46 jogos.
A melhor campanha do treinador em pontos corridos foi realizada à frente do Grêmio, no Brasileirão de 2008. Com o Tricolor gaúcho, Roth foi vice-campeão e somou 63,2% dos pontos disputados nas 38 rodadas. Em outro trabalho no futebol gaúcho, o treinador teve 54,83% de aproveitamento em 31 rodadas com o Internacional no Campeonato Brasileiro de 2010. A terceira melhor campanha foi no comando do Goiás, em 2003, com 52,17% em 46 jogos.
Os dados acima, divulgados pelo Superesportes, no entanto, estão longe do que ele está fazendo. Muda muito o time. E não é só por lesão. É também por critérios próprios, estes, que ninguém entende. Talvez nem o próprio Roth.
Diante do Inter, mais mudanças. Enão serão apenas por lesão/suspensão. Aposto em entradas de jogadores que nem no banco ficaram diante do São Paulo. Por que? Porque Roth é inconstante, assim como seu trabalho e o time que tem em mãos. E em discurso em discurso, vai ficando. Esperamos que a diretoria deixe de ser omissa e econômica e invista. Cruzeiro é time grande, de grandes times e treinador de gabarito. Esse ano não vimos nem time grande nem nada de diferente. Ao contrário, de ridículo, o que não é o normal, vimos um presidente falar asneira na TV, ser questionado pelos treinadores, renovar com um incompetente (Mancini) e ainda não demitir um limitado (Roth).
MELÃO É IGUAL INDEPENDÊNCIA?
Para o técnico cruzeirense, o estádio de Varginha oferece condições de
jogo similares às do Independência. “Essa situação de termos de jogar em
Varginha é muito parecida com jogar no Independência, com todo respeito
ao estádio Independência, que está muito bonito. Mas é um estádio que
faz com que o Cruzeiro tenha mudado suas características”, analisou. “O
Cruzeiro é time de toque de bola, qualidade técnica, sempre foi assim.
Jogando no Independência, passou a ser um time competitivo, um time de
disputa física, de primeira e segunda bola. O campo não oferece
condições. Jogar em Varginha é praticamente a mesma coisa”, acrescentou.
Esse é o técnico "coerente" de Gilvan!
APROVEITAMENTO HORRÍVEL NO SEGUNDO TURNO!
Com o mau desempenho recente, a equipe tem apenas a 15ª melhor campanha
do returno do campeonato, com sete pontos em sete jogos. Para piorar a
situação, apenas critérios de desempate separam o clube celeste do
Palmeiras, 18º pior time do segundo turno, com os mesmos sete pontos,
mas saldo de seis gols negativos, contra um negativo do Cruzeiro.
RAUL DEFENDENDO FÁBIO...
Se já não pode contar com a aprovação unânime das arquibancadas, Fábio
tem ao seu lado outro ídolo que defendeu a meta do time celeste. Raul
Plassmann, goleiro do Cruzeiro entre 1965 e 1978, sai em defesa do atual
camisa 1, afirmando que não há omissão por parte de Fábio e muito menos
culpa pelo mau momento atravessado pelo clube. "Não vejo que as atuações dele tenham provocado consequências
catastróficas. O Cruzeiro não está perdendo por causa do Fábio. É
difícil para qualquer goleiro não cometer erros em 90 minutos de jogo e
os erros dele não são frequentes, são até incomuns. Não vejo como
falhas. Acho que o torcedor tem que acreditar mais nele", disse. Será, Raul? Essas são palavras de funcionário do clube ou de comentarista? Complicado...
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