O Cruzeiro contratou 17 jogadores para a temporada. Oito deles entraram
como titulares no amistoso contra o Strikers, em Fort Lauderdale, na
Flórida, na vitória celeste por 4 a 0.
Depois de uma semana com especulações sobre a chegada de Thiago
Ribeiro, do Cagliari, e Robinho, do Milan, o treinador Marcelo Oliveira
revelou que o time só deverá contratar um reforço se for um nome de
peso, para chegar e vestir a camisa titular. O comandante da Raposa
explicou que é importante, também, confiar nos jogadores revelados nas
categorias de base do clube. "Precisamos contratar pontualmente um jogador excepcional, que viesse
para vestir a camisa. Quando se contrata um número grande de jogadores,
abafa um pouco o espaço dos jovens. E pretendo fazer no Cruzeiro um
aproveitamento dos jogadores de base. Até porque são bons jogadores.
Tanto o Mayke, quanto o Vinícius, o Lucas e o Elber. Se contratarmos, o
ideal seria um jogador pontual de grande qualidade, que viesse para uma
posição de carência", afirmou. Não deixa de ser uma verdade, na minha opinião. Mas também temos que ver que nesse elenco há atletas sem a menor condição de ser, sequer, reservas. E eles vêm tomando lugar no time e impedindo o aproveitamento da base que, aliás, precisa ser mais bem feito.
O Cruzeiro
espera, agora, um cenário diferente diante do Morelia, do México, no
próximo sábado. Essa equipe (Strikers) até marca muito, mas não é
time de grande nível, não poderíamos levar gol. Certamente, o time
mexicano vai nos dar muito trabalho e é bom que seja assim, esperamos
que seja assim”, disse o treinador. Para o goleiro Fábio, o próximo jogo tende a ser mais difícil. “Sabemos
que vamos encontrar mais dificuldade no próximo jogo, o importante é ir
preparado para conseguir outra vitória”, disse o camisa 1, após a
goleada em Fort Lauderdale, no último domingo. A expectativa por uma partida com mais dificuldades em Chicago, no
próximo sábado, tem explicações. É que o adversário mexicano disputa a primeira divisão de seu país, diferentemente do Strikers, lanterna da
liga de acesso nos Estados Unidos.
O Cruzeiro está utilizando a intertemporada do time nos Estados Unidos
para preparar os jogadores para o restante da temporada e para expandir a
marca do clube internacionalmente. O departamento de marketing do clube
estrelado colocou no avião para a terra do “Tio Sam” uma réplica da
taça da Libertadores, conquistada pelo Cruzeiro em 1976 e 1997. Jogada de quem tem história para contar. Se fosse o nosso rival, que deve acreditar que os Estados Unidos é a capital do Canadá, pois não sabem nada de exterior, colocariam a pobre taça do Brasileiro de 71, que vira-e-mexe, é a vítima de penhora do clube ou ainda a Taça do Gelo, mas essa acho que até já derreteu. E a gente, logicamente, expomos apenas uma das várias taças que temos. Afinal, se expuséssemos todas, daria muita bagagem extra no aeroporto dos Estados Unidos.
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