sábado, 28 de julho de 2012

INDEPENDÊNCIA NÃO PODE SER A MORTE

POR: PROFESSOR CELESTINO

Desde que voltou a jogar em Belo Horizonte o Cruzeiro não consegue se impor. Passou perrengue com várias equipes e "conquistou" coleções de derrotas. Não soube se impor diante do São Paulo, do Grêmio... e agora temos o Palmeiras. Depois de duas vitórias seguidas voltamos a perder. E agora voltamos a jogar em casa. Como será que o time irá se comportar jogando em seus domínios?

O Independência não pode ser a morte, mas a glória. Historicamente o Cruzeiro é um time que em casa é temido. Ultimamente - e isso falo desde o ano passado - , ninguém tem nos respeitado. Os adversários vêm aqui e levam os três pontos. O Cruzeiro fica chupando o dedo e o G-4 vai ficando longe. Nos meus 62 anos de vida já vi muita coisa, mas nada que se compare ao Cruzeiro não ser um time lutador em sua casa, diante da sua torcida.

Já estive no Mineirão com mais de 100 mil pessoas. O Cruzeiro se inflamava e ia no tom da torcida. Juntos sempre fomos mais fortes. Amanhã, contra o Palmeiras, não teremos os mesmos 100 mil, mas talvez 16, 18 mil pessoas que possam de igual maneira empurrar o time para a vitória. É imprescindível que clube e torcedor andem juntos para que o sucesso volte. Nós estamos acostumados a ganhar títulos importantes e já faz um bom tempo, nove anos, que isso não acontece.

Amanhã estarei no campo, vibrando com esse time que amo há 62 anos. E aqui aproveito para fazer um pedido ao torcedor: tenho visto na televisão as enormes filas que as pessoas ficam para comprar ingresso. Peço ao torcedor que evite essas filas sendo um sócio. Nada melhor que ter garantido o seu ingresso para os jogos do Cruzeiro sem o menor esforço. Eu sou sócio e não me arrependo. Vamos chegar aos 20 mil sócios e deixar os cambistas chupando o dedo.

Amanhã tem jogão e vamos todos juntos, com o Cruzeiro, rumo a vitória.

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