O argentino Montillo lutou todo o tempo, às vezes de forma solitária, e foi a principal figura do Cruzeiro em campo. Mas quem resolveu, de fato, foi Ronaldinho Gaúcho, autor de uma assistência para o gol de Deivid. Como consequência, o Flamengo venceu por 1 a 0 na Arena do Jacaré, nesta quarta-feira, e alcançou a sua terceira vitória consecutiva no Brasileirão. Por outro lado, os celestes perderam pela terceira vez seguida e se complicaram na disputa.
Enquanto o Flamengo sustentou a vice-liderança, com 30 pontos, o Cruzeiro permaneceu com 18, mas caiu de nono para 11º. O torcedor protestou muito após mais um revés e atacou principalmente o técnico Joel Santana e o presidente Zezé Perrella.
Pelo terceiro jogo seguido, o Cruzeiro não marcou gols. Montillo se destacou sozinho na partida. Faltaram jogadores de qualidade para jogar com ele. Já Wallyson passou a maior parte do tempo na defesa, marcando. Reis ficou isolado na frente. Na etapa final, como de costume, Joel tentou corrigir a sua estratégia pouco ousada, lançou mais atacantes a campo, mas faltou organização tática.
O Cruzeiro tentará reagir no domingo, contra o Internacional, em Porto Alegre. No sábado, o Flamengo tentará assumir a liderança ao receber o Coritiba no Rio de Janeiro.
Em seu único lance, Ronaldinho desequilibrou
Num jogo equilibrado e muito corrido, o Cruzeiro teve mais chances de gol ao longo do primeiro tempo, mas foi o Flamengo que botou a bola para frente. Já nos acréscimos, em contragolpe fulminante, Ronaldinho Gaúcho ficou livre na entrada da área, assistiu Deivid e o atacante só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro Fábio.
O revés parcial foi um duro golpe para o Cruzeiro, que exerceu uma marcação eficiente sobre Ronaldinho na maior parte do tempo. Comparado a Montillo, o camisa 10 flamenguista era, até o gol, um coadjuvante. O argentino foi caçado pelos marcadores rubro-negros todo o tempo, mas ainda assim conseguiu fazer grandes jogadas individuais e quase marcou aos 22 minutos, em chute ousado da ponta direita desviado pelo goleiro Felipe para escanteio.
Quem também voltou bem ao time foi Diego Renan, escalado na lateral direita. Saíram dos pés dele as principais chances de gol azuis. Aos oito, ele chutou da intermediária, a bola resvalou na zaga e ficou livre na área para o atacante Wallyson, que finalizou sem força. Já aos 17, Diego recebeu passe de Fabrício, arrancou pelo meio e disparou um chute que saiu rente ao ângulo direito de Felipe.
O grande problema do Cruzeiro era o isolamento de Reis na frente. Wallyson passou a maior parte do tempo acompanhando Junior César e pareceu mais um lateral que um atacante velocista. Quando o centroavante recebia a bola, era marcado por dois ou três homens. Os mineiros só incomodavam quando atacavam em bloco.
Apesar disso, o Flamengo foi ainda menos ousado que o Cruzeiro. Sua primeira chance foi aos nove, com arremate à queima-roupa de Deivid defendido por Fábio, após falta cobrada por Thiago Neves. Já aos 31, Renato Abreu cobrou falta com violência, da intermediária, e Fábio salvou com defesa no canto esquerdo.
Enquanto o Flamengo sustentou a vice-liderança, com 30 pontos, o Cruzeiro permaneceu com 18, mas caiu de nono para 11º. O torcedor protestou muito após mais um revés e atacou principalmente o técnico Joel Santana e o presidente Zezé Perrella.
Pelo terceiro jogo seguido, o Cruzeiro não marcou gols. Montillo se destacou sozinho na partida. Faltaram jogadores de qualidade para jogar com ele. Já Wallyson passou a maior parte do tempo na defesa, marcando. Reis ficou isolado na frente. Na etapa final, como de costume, Joel tentou corrigir a sua estratégia pouco ousada, lançou mais atacantes a campo, mas faltou organização tática.
O Cruzeiro tentará reagir no domingo, contra o Internacional, em Porto Alegre. No sábado, o Flamengo tentará assumir a liderança ao receber o Coritiba no Rio de Janeiro.
Em seu único lance, Ronaldinho desequilibrou
Num jogo equilibrado e muito corrido, o Cruzeiro teve mais chances de gol ao longo do primeiro tempo, mas foi o Flamengo que botou a bola para frente. Já nos acréscimos, em contragolpe fulminante, Ronaldinho Gaúcho ficou livre na entrada da área, assistiu Deivid e o atacante só teve o trabalho de tocar na saída do goleiro Fábio.
O revés parcial foi um duro golpe para o Cruzeiro, que exerceu uma marcação eficiente sobre Ronaldinho na maior parte do tempo. Comparado a Montillo, o camisa 10 flamenguista era, até o gol, um coadjuvante. O argentino foi caçado pelos marcadores rubro-negros todo o tempo, mas ainda assim conseguiu fazer grandes jogadas individuais e quase marcou aos 22 minutos, em chute ousado da ponta direita desviado pelo goleiro Felipe para escanteio.
Quem também voltou bem ao time foi Diego Renan, escalado na lateral direita. Saíram dos pés dele as principais chances de gol azuis. Aos oito, ele chutou da intermediária, a bola resvalou na zaga e ficou livre na área para o atacante Wallyson, que finalizou sem força. Já aos 17, Diego recebeu passe de Fabrício, arrancou pelo meio e disparou um chute que saiu rente ao ângulo direito de Felipe.
O grande problema do Cruzeiro era o isolamento de Reis na frente. Wallyson passou a maior parte do tempo acompanhando Junior César e pareceu mais um lateral que um atacante velocista. Quando o centroavante recebia a bola, era marcado por dois ou três homens. Os mineiros só incomodavam quando atacavam em bloco.
Apesar disso, o Flamengo foi ainda menos ousado que o Cruzeiro. Sua primeira chance foi aos nove, com arremate à queima-roupa de Deivid defendido por Fábio, após falta cobrada por Thiago Neves. Já aos 31, Renato Abreu cobrou falta com violência, da intermediária, e Fábio salvou com defesa no canto esquerdo.
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| Ronaldinho Gaúcho brilhou no lance do gol de Deivid, e só |
Por ironia do destino, o gol flamenguista saiu no fim, depois de uma grande chance perdida por Montillo, aos 44. Ele recebeu passe na área, embolou-se com a bola e não conseguiu concluir. Era o lance ideal para ele levar a melhor no duelo pessoal dos ‘camisas 10’.
No contragolpe carioca, foi Ronaldinho quem desequilibrou com o passe preciso para Deivid. O Flamengo levou a vitória por 1 a 0 para o intervalo.
“A gente conversa tanto, mas num contra-ataque tomamos um gol. O jogo está corrido, pegado e temos que melhorar”, disse Marquinhos Paraná na saída do intervalo. Já o goleiro Fábio deixou o campo irritado: “Tomamos contra-ataque, aí fica difícil”.
Pressão do Cruzeiro
Os times voltaram a campo sem alterações. O que mudou foi a postura do Cruzeiro, muito mais agressivo. A clara intenção era marcar o gol de empate nos primeiros minutos, o que não aconteceu. Aos quatro, Reis até que fez boa jogada individual. Ele girou sobre o marcador, penetrou na área, mas falhou ao chutar muito fraco.
Até os 20 minutos, o Cruzeiro passou quase todo o tempo no campo defensivo do Flamengo. Aos nove, Montillo pediu toque de mão de Angelim na área, mas o árbitro interpretou como lance não intencional. Nesse período de superioridade celeste, o Flamengo só foi à frente aos 17, quando Ronaldinho cobrou falta na barreira.
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| Montillo jogou em alto nível, mas sentiu a falta de jogadores de qualidade ao seu redor |
Aos 21, Joel Santana sacou de uma só vez Everton e Reis. As esperanças de gol passaram a ser depositadas no paraguaio Ortigoza e no garoto Sebá.
Montillo lutou sozinho
Montillo continuava bem na partida, vencia a marcação na maioria das vezes, mas não tinha com quem dividir a responsabilidade da criação. O argentino era uma ilha cercada de marcadores e não tinha com quem tabelar. Na área, os defensores eram sempre maioria.
A situação piorou quando Luxemburgo trocou Deivid pelo volante chileno Fierro, aos 23.
O Cruzeiro tinha maior posse de bola, mas não transformava esse volume em lances de perigo. Já cansado, Montillo caiu de produção. Os cruzamentos na área tampouco eram eficientes.
E em outro contragolpe, aos 40, o Flamengo quase matou o jogo. Fierro penetrou sozinho, tocou na saída de Fábio e a bola bateu nas duas traves e voltou para o goleiro cruzeirense.
No minuto seguinte, Montillo acertou o travessão em cobrança de falta. Foi o último suspiro. (UAI)
CRUZEIRO 0 x 1 FLAMENGO
Cruzeiro
Fábio, Diego Renan, Naldo, Gil e Gilberto; Marquinhos Paraná, Fabrício, Everton (Sebá, 20min 2ºT) e Montillo; Wallyson e Reis (Ortigoza, 20min 2ºT).
Técnico: Joel Santana.
Flamengo
Felipe, Leo Moura (Jean, 45min 2ºT), David Braz, Ronaldo Angelim e Júnior César; Airton, Bottinelli (Luiz Phelipe, 41min 2ºT), Renato e Thiago Neves Deivid (Fierro, 23min 2ºT) e Ronaldinho Gaúcho.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Motivo: 14ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 3 de agosto, quarta-feira, às 21h50
Gols:
Deivid (Flamengo), 45min 1ºT
Árbitro: Paulo César Oliveira (SP/Fifa)
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Cartão amarelo:
Fabrício (Cruzeiro), 25min 1ºT
Ronaldo Angelim (Flamengo), 26min 1ºT
Everton (Cruzeiro), 30min 1ºT
Airton (Flamengo), 41min 1ºT
Ronaldinho Gaúcho (Flamengo), 38min 2ºT
Renato (Flamengo), 41min 2ºT
Pagantes: 14.863
Presentes: 16.232
Renda: R$ 252.659,80
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