Como era esperado, o Cruzeiro foi denunciado pela confusão no último clássico contra o Atlético-MG.
O que surpreendeu foi a presença do meia Montillo entre os envolvidos. O
argentino será julgado por ‘jogada violenta’, em função do lance com o
alvinegro Guilherme, na jogada que resultou no segundo gol da Raposa.
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, comentou a denúncia
da Promotoria do STJD. Inclusive, a parte que envolve o camisa 10. Para
ele, a acusação que recai sobre o argentino não surtirá efeito.
- Isso já foi tentado há quatro ou cinco semanas. Um procurador do STJD
tentou invalidar uma partida porque um árbitro marcou um pênalti a
favor do Cruzeiro e não assinalou o mesmo tipo de infração para o
adversário. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva explica que o
Tribunal não pode exercer a função de árbitro. Se isso fosse legal, eles
teriam que analisar o número de faltas do Pierre e Réver, por exemplo,
no clássico. É tentativa que não vai surtir efeito. Não é possível
interpretar lances que devem ser vistos por árbitros.
O presidente celeste relacionou as denúncias do STJD com as reclamações
do Atlético-MG após a partida. O Galo criticou muito o erro da
arbitragem, que não marcou a falta de Montillo (e a consequente expulsão
do jogador) em cima do atacante atleticano, já no final da partida.
- Até hoje, eles estão sentindo os efeitos daquele 6 a 1 e da partida
do domingo passado, em que eles achavam que já era uma vitória
tranquila. Até ocorreu um boato em que eles iriam pagar bicho para saldo
de gols. O STJD não pode ter esse sentimento de pessoas que guardam
esse tipo de rancor e pretendem tirar uma desforra do Cruzeiro. O clube
não está preocupado com isso.
FONTE: GLOBOSPORTE
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