Ex-jogador
do Vasco, Dedé admitiu, em entrevista coletiva na semana passada, a
preferência por não enfrentar o clube carioca, no último sábado. Nesta
segunda-feira, após a derrota do Cruzeiro, por 2 a 1, no Maracanã, o
zagueiro, em nota, voltou a se manifestar sobre a intenção de não ter entrado em campo.
Dedé alegou que o Cruzeiro o convidou a não enfrentar o Vasco. “Na verdade, o convite para não jogar, partiu do próprio Cruzeiro. Eu não disse, em nenhum momento, que não queria jogar. Seria muito fácil eu simular uma dor qualquer, por isso penso que algumas pessoas da imprensa preferem escutar mentiras. Não entendi em que parte deixei de ser profissional. Parece até que não conquistamos o campeonato”, observou.
Segundo o zagueiro, ele recebeu duas propostas para deixar a Toca da Raposa, mas preferiu não dar seguimento nas negociações. “Independentemente do que aconteça, pretendo cumprir meu contrato. Nas últimas semanas, recebi duas propostas do futebol internacional, que poderiam ser irrecusáveis, mas fiz questão de sequer ouvi-las. Isso mostra que estou muito feliz vestindo a camisa do Cruzeiro”, afirmou.
O técnico Marcelo Oliveira poupou cinco titulares na partida contra o Vasco. Sobre Dedé, ele disse que a decisão por não escalá-lo havia sido tomada antes das declarações do zagueiro a respeito da preferência de não jogar.
Leia, na íntegra, a nota do zagueiro Dedé:
“Minha decisão de não enfrentar o Vasco e minha sinceridade renderam elogios por parte de alguns jornalistas e críticas por outros. Isso faz parte. Quero esclarecer que devo muito ao Vasco, mas hoje minha identificação com o Cruzeiro é tão forte quanto foi em São Januário e, se dependêssemos de vencer o Vasco para conquistar o título, não pensaria duas vezes. Foi assim no primeiro turno.
Naquela ocasião, me perguntaram se eu iria comemorar caso fizesse um gol no Vasco e, sem pensar, respondi que sim, senão seria um desrespeito ao torcedor do Cruzeiro, que foi quem me apoiou no momento mais difícil, durante a temporada, a quem defendo, e a quem também devo muito.
Quero deixar claro que estou muito feliz aqui. Pretendo conquistar títulos importantes pelo Cruzeiro e, se Deus quiser, conseguir ir a uma Copa do Mundo defendendo esta camisa. Independentemente do que aconteça, pretendo cumprir meu contrato. Nas últimas semanas, recebi duas propostas do futebol internacional, que poderiam ser irrecusáveis, mas fiz questão de sequer ouvi-las. Isso mostra que estou muito feliz vestindo a camisa do Cruzeiro.
Disse tudo isso, para explicar a minha posição de não enfrentar o Vasco, no último sábado. Na verdade era um jogo que não valia mais nada para o meu time e valia muito para o Vasco. Além de eu me preservar, fisicamente, pois estou brigando por uma vaga na Copa do Mundo, preferi não correr o risco de falhar, que é uma coisa que pode acontecer com qualquer jogador, e ser acusado, injustamente, de favorecer o Vasco. Isso, eu não faria nunca, mas nunca mesmo. Se eu tivesse em campo, ia buscar a vitória a qualquer custo.
Um exemplo é a polêmica que estão fazendo por nada, sobre a discussão entre o Cris e o Julio Batista. Isso é normal. Os jogadores estão rindo dessa situação. A mesma frase, o Cris falou para outros jogadores do Cruzeiro. Nesse momento, para quem está no desespero, vale essas manhas. Se eu tivesse em campo, então, nem imagino o que diriam.
Minha sinceridade acabou incomodando algumas pessoas. Não tive vergonha de dizer que estava torcendo para o Vasco permanecer na Série A, assim como faria se defendesse o Vasco e o Cruzeiro estivesse na situação ruim. Mas não para o Vasco vencer o Cruzeiro. Vim de uma família humilde, mas aprendi com os meus pais a ser honesto, justo e sincero. Na verdade, o convite para não jogar, partiu do próprio Cruzeiro. Eu não disse, em nenhum momento, que não queria jogar. Seria muito fácil eu simular uma dor qualquer, por isso penso que algumas pessoas da imprensa preferem escutar mentiras. Não entendi em que parte deixei de ser profissional. Parece até que não conquistamos o campeonato”.
Dedé alegou que o Cruzeiro o convidou a não enfrentar o Vasco. “Na verdade, o convite para não jogar, partiu do próprio Cruzeiro. Eu não disse, em nenhum momento, que não queria jogar. Seria muito fácil eu simular uma dor qualquer, por isso penso que algumas pessoas da imprensa preferem escutar mentiras. Não entendi em que parte deixei de ser profissional. Parece até que não conquistamos o campeonato”, observou.
Segundo o zagueiro, ele recebeu duas propostas para deixar a Toca da Raposa, mas preferiu não dar seguimento nas negociações. “Independentemente do que aconteça, pretendo cumprir meu contrato. Nas últimas semanas, recebi duas propostas do futebol internacional, que poderiam ser irrecusáveis, mas fiz questão de sequer ouvi-las. Isso mostra que estou muito feliz vestindo a camisa do Cruzeiro”, afirmou.
O técnico Marcelo Oliveira poupou cinco titulares na partida contra o Vasco. Sobre Dedé, ele disse que a decisão por não escalá-lo havia sido tomada antes das declarações do zagueiro a respeito da preferência de não jogar.
Leia, na íntegra, a nota do zagueiro Dedé:
“Minha decisão de não enfrentar o Vasco e minha sinceridade renderam elogios por parte de alguns jornalistas e críticas por outros. Isso faz parte. Quero esclarecer que devo muito ao Vasco, mas hoje minha identificação com o Cruzeiro é tão forte quanto foi em São Januário e, se dependêssemos de vencer o Vasco para conquistar o título, não pensaria duas vezes. Foi assim no primeiro turno.
Naquela ocasião, me perguntaram se eu iria comemorar caso fizesse um gol no Vasco e, sem pensar, respondi que sim, senão seria um desrespeito ao torcedor do Cruzeiro, que foi quem me apoiou no momento mais difícil, durante a temporada, a quem defendo, e a quem também devo muito.
Quero deixar claro que estou muito feliz aqui. Pretendo conquistar títulos importantes pelo Cruzeiro e, se Deus quiser, conseguir ir a uma Copa do Mundo defendendo esta camisa. Independentemente do que aconteça, pretendo cumprir meu contrato. Nas últimas semanas, recebi duas propostas do futebol internacional, que poderiam ser irrecusáveis, mas fiz questão de sequer ouvi-las. Isso mostra que estou muito feliz vestindo a camisa do Cruzeiro.
Disse tudo isso, para explicar a minha posição de não enfrentar o Vasco, no último sábado. Na verdade era um jogo que não valia mais nada para o meu time e valia muito para o Vasco. Além de eu me preservar, fisicamente, pois estou brigando por uma vaga na Copa do Mundo, preferi não correr o risco de falhar, que é uma coisa que pode acontecer com qualquer jogador, e ser acusado, injustamente, de favorecer o Vasco. Isso, eu não faria nunca, mas nunca mesmo. Se eu tivesse em campo, ia buscar a vitória a qualquer custo.
Um exemplo é a polêmica que estão fazendo por nada, sobre a discussão entre o Cris e o Julio Batista. Isso é normal. Os jogadores estão rindo dessa situação. A mesma frase, o Cris falou para outros jogadores do Cruzeiro. Nesse momento, para quem está no desespero, vale essas manhas. Se eu tivesse em campo, então, nem imagino o que diriam.
Minha sinceridade acabou incomodando algumas pessoas. Não tive vergonha de dizer que estava torcendo para o Vasco permanecer na Série A, assim como faria se defendesse o Vasco e o Cruzeiro estivesse na situação ruim. Mas não para o Vasco vencer o Cruzeiro. Vim de uma família humilde, mas aprendi com os meus pais a ser honesto, justo e sincero. Na verdade, o convite para não jogar, partiu do próprio Cruzeiro. Eu não disse, em nenhum momento, que não queria jogar. Seria muito fácil eu simular uma dor qualquer, por isso penso que algumas pessoas da imprensa preferem escutar mentiras. Não entendi em que parte deixei de ser profissional. Parece até que não conquistamos o campeonato”.
FONTE: SUPERESPORTES
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