Com o título brasileiro conquistado de forma incontestável pelo Cruzeiro, nada é mais natural do que o interesse de clubes estrangeiros nos destaques da equipe, especialmente os mais jovens, como Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva. No entanto, apesar de confirmar que recebeu sondagens por alguns atletas, o presidente da Raposa, Gilvan de Pinho Tavares,manda um recado: não pretende perder nenhum titular para a Libertadores de 2014.
- Já recebemos sondagens, por vários jogadores. Mas já dissemos que agora não vamos vender. Eles querem ficar no Cruzeiro, querem jogar a Libertadores, querem chegar à condição de serem campeões do mundo, e isso alia as duas coisas. Os jogadores querem ficar, e nós não queremos vender. Pelo contrário, queremos reforçar. Então, a torcida pode contar com um grande time em 2014 - promete o presidente.
- Já recebemos sondagens, por vários jogadores. Mas já dissemos que agora não vamos vender. Eles querem ficar no Cruzeiro, querem jogar a Libertadores, querem chegar à condição de serem campeões do mundo, e isso alia as duas coisas. Os jogadores querem ficar, e nós não queremos vender. Pelo contrário, queremos reforçar. Então, a torcida pode contar com um grande time em 2014 - promete o presidente.
Os planos para 2014 começam a ganhar forma nesta semana. O primeiro passo foi dado na terça-feira, com a renovação do contrato do técnico Marcelo Oliveira. Segundo Gilvan, a partir de agora, o treinador se reunirá com a diretoria para traçar o planejamento para a próxima temporada.
- A gente não poderia prescindir da presença dele após um trabalho tão bom. Agora, temos que sentar e conversar. Temos contratos vencendo, de atletas que não sei se ele vai querer que permaneçam, e vamos ver se ele sente necessidade de reforçar em uma ou outra posição esse plantel, que já é muito bom.
- A gente não poderia prescindir da presença dele após um trabalho tão bom. Agora, temos que sentar e conversar. Temos contratos vencendo, de atletas que não sei se ele vai querer que permaneçam, e vamos ver se ele sente necessidade de reforçar em uma ou outra posição esse plantel, que já é muito bom.
As mudanças devem ser poucas. Gilvan rasga elogios ao atual plantel e acredita, inclusive, que o grupo comandado por Marcelo Oliveira ainda não mostrou todo o potencial.
- Acho que nós já temos um plantel, e com atletas que ainda não renderam todo o potencial deles. Posso citar dois atletas importantes que ainda não estão na plenitude física e técnica por causa de contusões. É o caso do Júlio Baptista, que chegou no segundo semestre, não havia feito uma boa pré-temporada, e, quando estava chegando na forma física ideal, sofreu uma contusão. E o Dagoberto, que nem fez a intertemporada nos EUA porque se contundiu. Agora que está recuperando. A gente sabe que o potencial do nosso plantel é maior ainda do que o apresentado durante este ano.
- Acho que nós já temos um plantel, e com atletas que ainda não renderam todo o potencial deles. Posso citar dois atletas importantes que ainda não estão na plenitude física e técnica por causa de contusões. É o caso do Júlio Baptista, que chegou no segundo semestre, não havia feito uma boa pré-temporada, e, quando estava chegando na forma física ideal, sofreu uma contusão. E o Dagoberto, que nem fez a intertemporada nos EUA porque se contundiu. Agora que está recuperando. A gente sabe que o potencial do nosso plantel é maior ainda do que o apresentado durante este ano.
Realidade financeira
O Cruzeiro vive uma realidade financeira diferente dos últimos anos. Clube reconhecido como um grande vendedor, a Raposa aspira um novo panorama com os bons números do programa Sócio do Futebol, que já supera os 45 mil torcedores inscritos.
- Nós ficamos dois anos e meio sem poder jogar na nossa casa, no Mineirão. Tivemos que jogar no interior, sem receita de bilheteria, perdendo o nosso projeto de Sócio do Futebol, caindo de 18 mil para 3.500. Isso levou a diretoria da época a se desfazer dos principais jogadores para pagar o custo do futebol. Quando assumimos a direção, não tínhamos um plantel à altura do que a torcida esperava e não tínhamos receita. Por isso passamos dificuldade no primeiro ano de mandato. Conseguimos enxugar as contas, recuperamos o programa de sócio-torcedor e, na montagem do time para 2013, o torcedor enxergou o nosso propósito de aplicar toda a receita do torcedor em benefício do plantel. Enxergando esse lado, nós conquistamos a torcida, que viu que o Cruzeiro não iria vender, mas contratar jogadores.
O Cruzeiro vive uma realidade financeira diferente dos últimos anos. Clube reconhecido como um grande vendedor, a Raposa aspira um novo panorama com os bons números do programa Sócio do Futebol, que já supera os 45 mil torcedores inscritos.
- Nós ficamos dois anos e meio sem poder jogar na nossa casa, no Mineirão. Tivemos que jogar no interior, sem receita de bilheteria, perdendo o nosso projeto de Sócio do Futebol, caindo de 18 mil para 3.500. Isso levou a diretoria da época a se desfazer dos principais jogadores para pagar o custo do futebol. Quando assumimos a direção, não tínhamos um plantel à altura do que a torcida esperava e não tínhamos receita. Por isso passamos dificuldade no primeiro ano de mandato. Conseguimos enxugar as contas, recuperamos o programa de sócio-torcedor e, na montagem do time para 2013, o torcedor enxergou o nosso propósito de aplicar toda a receita do torcedor em benefício do plantel. Enxergando esse lado, nós conquistamos a torcida, que viu que o Cruzeiro não iria vender, mas contratar jogadores.
Gilvan, no entanto, admite que, para fechar as contas do futebol celeste, ainda é preciso fazer malabarismos. Para ele, só a ousadia permite ao Cruzeiro não vender jogadores para tocar o dia a dia com mais conforto. Por outro lado, ele vê como um ponto positivo o fato de, ao contrário da maior parte dos clubes brasileiros, não ter adiantado as cotas de televisão para a próxima temporada.
O diretor de futebol da Raposa, Alexandre Mattos, endossa o discurso do presidente. Para ele, o Cruzeiro hoje tem capacidade de aguardar uma proposta irrecusável, para só assim abrir mão de algum atleta.
- Qualquer clube do Brasil necessita hoje ainda fazer uma venda. O que mudou foi o perfil da venda. O clube algumas vezes precisava fazer uma venda para cobrir algumas coisas. Hoje o clube faz a venda porque são números elevadíssimos. No Brasil, as últimas negociações são números impressionantes, que só um irresponsável não faria. Se chegar alguma coisa que o Cruzeiro entenda, e isso é o mais importante, é o Cruzeiro que define, que são valores bons, nós vamos fazer. Isso quem vai resolver é o Cruzeiro, e a caneta é do presidente.
Sem revelar nomes
O Cruzeiro pretende montar em 2014 um time ainda mais forte. Mas o presidente evita falar em nomes. Elogiado pelo técnico Marcelo Oliveira, o meia Marlone, do Vasco, está na mira do clube, porém Gilvan não comenta a situação do jogador, que tem uma multa rescisória de R$ 6 milhões, considerada baixa no mercado.
- O Marlone, todos sabem que é um bom jogador. Mas não há nenhum conversa, até porque não é momento. Seria uma falta de ética falarmos em tirar um jogador do Vasco nessa situação que o clube vive, de lutar contra o rebaixamento. Mas fico feliz de ver que o mercado entende e tenta colocar o Cruzeiro o tempo todo como um destino para os jogadores.
O diretor de futebol da Raposa, Alexandre Mattos, endossa o discurso do presidente. Para ele, o Cruzeiro hoje tem capacidade de aguardar uma proposta irrecusável, para só assim abrir mão de algum atleta.
- Qualquer clube do Brasil necessita hoje ainda fazer uma venda. O que mudou foi o perfil da venda. O clube algumas vezes precisava fazer uma venda para cobrir algumas coisas. Hoje o clube faz a venda porque são números elevadíssimos. No Brasil, as últimas negociações são números impressionantes, que só um irresponsável não faria. Se chegar alguma coisa que o Cruzeiro entenda, e isso é o mais importante, é o Cruzeiro que define, que são valores bons, nós vamos fazer. Isso quem vai resolver é o Cruzeiro, e a caneta é do presidente.
Sem revelar nomes
O Cruzeiro pretende montar em 2014 um time ainda mais forte. Mas o presidente evita falar em nomes. Elogiado pelo técnico Marcelo Oliveira, o meia Marlone, do Vasco, está na mira do clube, porém Gilvan não comenta a situação do jogador, que tem uma multa rescisória de R$ 6 milhões, considerada baixa no mercado.
- O Marlone, todos sabem que é um bom jogador. Mas não há nenhum conversa, até porque não é momento. Seria uma falta de ética falarmos em tirar um jogador do Vasco nessa situação que o clube vive, de lutar contra o rebaixamento. Mas fico feliz de ver que o mercado entende e tenta colocar o Cruzeiro o tempo todo como um destino para os jogadores.
FONTE: GLOBOESPORTE
COMENTÁRIO DA NOTÍCIA
Logicamente o Cruzeiro vai negociar um ou outro jogador. Mas o presidente fará de tudo para segurar e só libera se o jogador não interessar (ou não fizer falta, como Diego Souza) ou for uma oferta irrecusável. Não há no mundo jogador inegociável. Mas, ao menos até a Libertadores, os principais atletas deverão ser mantidos. Até porque, hoje, o Cruzeiro tem um número grande de sócios que pagam alto e, com esse dinheiro é possível manter os melhores, sem a "sagria desatada" da Era Perrella. Contudo, o Cruzeiro não pode perder o foco, contratando jogadores para as posições que ainda são carentes (atacante camisa 9 e um lateral-esquerdo) e liberando alguns atletas para poder, com o salário destes, pagar um grande jogador, como Fred, por exemplo.
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