SORTE, RAÇA E BOM FUTEBOL

Por: João Vitor Viana

Aconteceu o que todos nós queríamos: uma vitória. Bem, tocando a bola, preservando a posse e sobretudo, jogando com o coração, os jogadores do Cruzeiro fizeram bonito hoje. Contra um time forte e de tradição, como é o Internacional, a Raposa sagrou-se vencedora. Tivemos bola na trave, lances muito perigosos contra. O jogo foi tenso. Mas vencemos. Não importa que tivemos sorte. Mas também fomos competentes. A vitória deixou o nosso time fora da Zona da Degola. Isso porque os resultados foram favoráveis. Agora, quem está lá no Z-4 é o Ceará.

O jogo

O Cruzeiro começou muito bem a partida. Era visível a motivação e o foco dos jogadores. Farias brigou muito, assim como Wellington Paulista. Roger dava o toque no meio e os três volantes deram o aporte necessário para conter grande parte das ações do Inter. O nosso problema, do início ao fim, foi o lado do campo. Diego Renan e Vitor deram muito espaço. Por ali o Inter cansou de levantar bolas na área. O melhor em campo? Fábio. Indiscutível. Pegou tudo e mais um pouco.

Durante o jogo todo, o Cruzeiro teve quatro oportunidades de marcar. Fez duas vezes. Uma delas, mal anulada pelo árbitro. Farias perdeu um gol incrível, Wellington Paulista vacilou em uma finalização.

Mas o que importa no futebol são os três pontos. Agora respiramos um pouco. Mas ainda temos que fazer muito para escapar. E vamos fazer. Somos mais fortes, somos guerreiros, somos Cruzeiro.