POR: PC ALMEIDA
Fala, Guerreiros!!!
A atuação não foi das melhores, é verdade. Aliás, esse time do Cruzeiro já passou da hora de mostrar algo mais que simples vitórias suadas sobre times do interior. Como a de hoje, onde o Cruzeiro precisou contar com o imponderável para derrotar o lanterninha da Liga Torresmão 2012. O calcanhar de Anselmo Ramon foi o elemento diferencial para que os 3 pontos viessem para a nossa capanga. Sim, amigos, o contestado atacante foi peça fundamental para o fim do futebol previsível e modorrento que a equipe apresentou no Mamudão, nesta tarde quente de sábado.
O primeiro tempo foi horripilante. O Cruzeiro insistia em chutões da defesa para acionar os atacantes, que se perdiam na marcação democratense. Além disso, o Democrata explorava as deficiências de marcação do Cruzeiro como se fosse um time grande. Mas na verdade, era o Cruzeiro que se apequenava e se deixava dominar, apresentando um futebol muito abaixo da crítica. A primeira etapa nem merece muito latim para descrevê-la. O melhor mesmo é esquecer.
No segundo tempo, Mancini tirou o Rudnei e lançou Walter. O time ganhou maior presença ofensiva, mas perdeu o meio campo. Entretanto, o gol logo no início, de Montillo, aproveitando um passe inusitado de Anselmo Ramon de calcanhar, deu tranquilidade ao time. Todavia, o Cruzeiro não se impunha, não fazia uma grande partida, bem como não fez ainda em 2012. Isto é preocupante, pois, até agora só enfrentamos equipes de nível técnico muito inferior.
Apesar de estar à frente no marcador, o time de Mancini dava espaços, não conseguia ganhar um rebote e o meio campo estava derrotado. A entrada de Roger no lugar de Wellington Paulista devolveu ao time celeste a posse de bola e a qualidade de passe na meiuca. Foi quando um novo calcanhar de Anselmo Ramon lançou Diego Renan na esquerda. Este tentou o cruzamento, mas o goleiro rebateu a bola nos pés de Montillo, que arrematou para o gol, decretando o placar final.
Com estes gols, Montillo tornou-se o maior artilheiro estrangeiro da história do Cruzeiro. É bom ver o Caballero Azul cavalgando novamente, e decidindo para o Cruzeiro, coisa que não acontecia desde o clássico do primeiro turno do Brasileiro de 2011.
Mas, como dissemos, o futebol foi muito aquém. A gente tem que pensar em médio/longo prazo, e este time atual do Cruzeiro tem que melhorar muuuuuuuuuuuuito se quiser realizar uma boa campanha no Brasileiro, brigar pelo título, etc e tal. Tudo bem que estamos no início da temporada, mas poxa, já estamos na sexta partida do ano e, até agora, o que vimos foi um arremedo de time, mal posicionado em campo, sem uma jogada ensaiada ou padrão tático. O Cruzeiro tem vencido graças à individualidade de alguns jogadores. E quando este fator não aparecer, o que será de nós?
No mais, valeu pela vitória. Estamos na cola dos líderes e se eles derem aquelas bobeiras historicamente habituais, pularemos à frente nas próximas rodadas.
A Raposa de Ouro vai para o Montillo, pelos dois gols. Menção honrosa para o Anselmo Ramon e os calcanhares providenciais.
O Abacaxi de Bolso é do Rudnei, pelo péssimo futebol do primeiro tempo. Menção vexatória para Wellington Paulista que só brigou em campo e não fez mais nada.
Saudações Celestes!!!
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