Olá Nação!
Mais uma vez venho aqui falar desse nosso time, que há tempos não anda bem e que esse ano ainda não nos convenceu. O Cruzeiro precisa engrenar, mas faltam peças nesse time, montado por Vagner Mancini e que ainda não disse ao que veio. Respeito as opiniões de colunistas daqui mesmo e de outros veículos, mas o Cruzeiro que conheço e que aprendi a amar não é esse que estamos vendo desde a metade do ano passado.
Aliás, se parece muito com o do primeiro semestre de 2010, que era chamado de "Barcelona das Américas". Time que jogava fácil, entrosado e com pequenas falhas aqui e ali que com duas contratações, um lateral-esquerdo e um centroavante, consertaria. Mas depois do desmanche, o time deslanchou, às avessas por sinal. O "tão combatido, jamais vencido", deu lugar a outro jargão: justamento o oposto do que diz o nosso hino. Perderam o respeito por nós e nós mesmos perdemos esse respeito.
No final do ano passado, foi aquela lástima. Não caíamos mais pela incompetência do adversário que por nossos méritos. Veio 2012, e mais vexames. Derrota para América, Guarani e Progresso de Angola. Com respeito a esses times, com a história que temos não podemos admitir resultados como os que ocorreram. E ontem li na internet que os jogadores e a comissão espera que o Cruzeiro comece uma trilha de vitórias. Não é mais que a obrigação do clube. Com ou sem estrelas, desmantelado ou organizado, com ou sem treinador, o Cruzeiro tem sempre a obrigação de bater os times de Minas Gerais, seja quais forem. A folha salarial diz muito. Mensalmente gastando mais de R$ 2 milhões, o Cruzeiro jamais poderá perder para equipes que não gastam com o time todo o que a Raposa gasta com um jogador. É inadmissível.
Por isso que venho aqui cobrar tanto da diretoria, quanto da comissão técnica, para mim fraca, quanto dos jogadores. O Cruzeiro é um time de história, de titulos, de craques, de ídolos. Vencer "cachorro morto" é obrigação. Se isso não for possível, temo pelo Brasileiro. Acorda, Gilvan! Acorda, time!
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