PAPO DE BUTECO: ENFIM SEXTA

Enfim sexta feira, dia internacional de tomar umas brejas com os amigos e espantar o calor infernal que vem assolando na nossa querida BH.

Só uma cerveja gelada mesmo para fazer esquecer os últimos dias e se preparar para mais um final de semana onde o nosso querido Cruzeiro entrará em campo sob o comando do cada vez mais enfraquecido Vagner Mancini. 

Não estou torcendo contra, nunca serei contra o Cruzeiro. Seria como torcer contra meu próprio sangue, coisa impossível de imaginar. Mas devo confessar que os maus resultados de momento tem feito menos estragos do que antigamente no meu desgastado coração. Talvez por estar mais velho e calejado com as surpresas do mundo do futebol, ou por outro motivo que tenho em comum com pelo menos 90% da China Azul: a queda do comando técnico do time.

Já disse aqui que não tenho nada contra a pessoa do Vagner Mancini, que parece ser uma excelente pessoa. Mas como meu time de futebol não é igreja e nem instituição de caridade,  tenho que analisar os números, os fatos e as perspectivas de futuro. Mancini nunca teve e não conseguiu o apoio da torcida e dos próprios dirigentes com o seu trabalho. Não adianta tentar enumerar mais uma vez seus erros, já fizemos isso muitas vezes. Os motivos estão claros na mesa, como em um jogo de cartas. Nas mãos do treinador um rodada muito fraca, nas mãos da diretoria quatro cartas e qualquer uma delas pode colocar fim a esse jogo sem futuro.

Perder, empatar ou até mesmo vencer de forma não convincente, pode ser o motivo oportuno para a diretoria fazer sua melhor jogada na temporada, descartar uma carta perdida e buscar na mesa o “As de paus”, a “bala de prata”, um técnico que possa dar moral, consistência tática e buscar no mercado melhores alternativas para formatar a equipe.

Nomes? Pela primeira vez o mercado disponibiliza ao Cruzeiro escolher uma boa opção, diferente do ano passado, quando não havia mais para onde correr. Entre os tops estão os nomes de Levir e Luxemburgo, na prateleira do meio Renato “Gaucho” Portaluppi e Adilson Batista.

Se a escolha for entre Levir e Luxa, estamos em boas mãos. Se a opção for entre Renato e Adilson, fortes emoções, muita raiva para o torcedor, mas uma certeza: pior do que está é difícil de ficar.

O jogo está rolando, as cartas estão na mesa. E você torcedor, já escolheu a sua carta ou vai fazer como eu, apenas beber uma gelada com os amigos e esquecer o calor e o futebol ruim do time do Vagner Mancini?

Bom fim de semana.