POR: MARCÃO ANTI-GALO
De repente tudo no Cruzeiro tem que vir do Rio Grande do Sul. Chegou o técnico de lá, que trouxe outros dois, também de lá. Agora, segundo informações também de lá, Bolivar, o experiente zagueiro do Internacional também pode vir, assim como o lateral-esquerdo Kléber, que também atua no Rio Grande do Sul. Será que o estado mais ao sul do Brasil é a solução para nossos pesadelos? Pelo visto, pela cabeça de Roth, sim.
Não sou muito adepto de focar um método por completo no Cruzeiro. Tudo bem que Celso Roth está indicando jogadores de qualidade, mas de vida-útil questionável. Kléber tem 32 anos, Bolivar 33, Tinga, 34. Hoje o Cruzeiro é o time com a maior média de idade do Brasileiro, com uma média superior a 27 anos. Quando fomos campeões, em 2003, nossa média era 23, uma das mais baixas. Talvez por isso tenhamos mostrado um futebol tão vistoso e ágil.
Mas Roth está procurando o equilíbrio do Cruzeiro. Nada mais justo que dar um voto de confiança a ele deixá-lo trabalhar. Se por um lado está indicando jogadores mais velhos, contudo, de capacidade e de sua confiança, esperemos que os resultados venham. Mas bem que Roth poderia olhar também para outros contos do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro. Tem muito jogador bom "encostado" e que encaixariam como uma luva no time. Outra coisa que Roth deveria fazer é liberar alguns atletas. Hoje é inconcebível ter um jogador como Cribari no elenco. Caro e nem no banco fica. Enxugando de um lado, abre a chance da chegada de outros. Que tal mandar uns cinco numa barca para trazermos dois craques? Pode ser do Rio Grande, não tem problema. Contando que não seja o Ronaldinho Gaúcho...
Um comentário:
O problema é que o Roth só indica jogadores velhos. Nada contra, mas também temos que ter jogadores novos, com mais gás e vontade de aparecer e para, quem sabe, render uma grana ao clube futuramente. Qualquer clube precisa disso...
Postar um comentário