O Cruzeiro perdeu, é verdade, mas não pode ser o fim do mundo.
Tinha jornalista aí torcendo para ser uma lavada.
E o que se viu, principalmente no segundo tempo, foi o time da Série A atrás, levando o empate e quase levando a virada.
Num chute muito feliz de Otero, venceram.
Talvez num momento que necessitava de alguém experiente para evitar justamente o que aconteceu.
O Cruzeiro deu espaço num último minuto a quem não se pode deixar livre.
Teve Fábio, Jadsom e Moreno como destaques pelo lado azul.
Viu-se um Adilson vibrante, chutando copo e pulando com o gol do Cruzeiro.
Não é a tragédia que muitos pintam nas redes sociais, o ódio que muita gente irradia.
Nem a imprensa tripudiou!
Viram que o Cruzeiro passa por um processo de adaptação, evolução e amadurecimento.
E que em 2021 certamente estaremos lá na elite, com um time condizente com a grandeza do Cruzeiro e de um clube centenário.
Hoje eu acrdito na frase do Adilson, que "faz parte do processo".
Diante do rival, talvez a derrota nem fosse o resultado mais "merecido", se é que há algum merecimento no futebol, que foge demais de uma ciência exata.
Mas ela veio.
No maior teste até aqui no ano, o Cruzeiro jogou bem mais que contra equipes menores, onde até mereceu perder.
Perder para o rival, de orçamento seis vezes maior não éo fim do mundo.
Talvez o Sampaoli tenha ficado com uma pulga atrás da orelha ao ver que ainda assim foi difícil vencer o rival, composto basicamente por meninos e que quase toma no lombo.
Quem sabe, se jogarmos outra vez ainda esse ano, a gente não consiga dar o troco.
Não será de seis, mas temos chances, ainda que com meninos.
Por: Raposo Sensato
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